sábado, 28 de março de 2009

JUNTA PROVISÓRIA DE 1969


A Junta Governativa Provisória de 1969 foi um triunvirato governamental composto pelos três ministros militares.

Aurélio de Lira Tavares, ministro do Exército;
Augusto Rademaker, ministro da Marinha, e
Márcio Melo, ministro da Aeronáutica.
Assumiram a administração do governo brasileiro de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969.



Aurélio de Lira Tavares (João Pessoa, 7 de novembro de 1905 — Rio de Janeiro, 18 de novembro de 1998). Foi um general-de-exército brasileiro, membro da junta provisória que governou o Brasil durante sessenta dias, de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969. Aluno da Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, formou-se também em direito e em engenharia. Comandou a Escola Superior de Guerra e foi ministro do Exército no governo Costa e Silva. Com o afastamento do presidente da República por motivos de saúde, Lira Tavares integrou um triunvirato formado também pelo almirante Augusto Rademaker e pelo brigadeiro Márcio de Sousa e Melo, tendo governado o país até que o general Emílio Garrastazu Médici fosse escolhido presidente da República. Foi membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em abril de 1970. Em suas poesias usava o epíteto de Adelita. Depois de compor a junta militar, foi embaixador do Brasil em Paris, de 1970 a 1974.



Augusto Hamann Rademaker Grünewald (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1905 — Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1985) foi um militar brasileiro que integrou a junta militar que presidiu o país de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969, após o afastamento do presidente Costa e Silva. Posteriormente foi eleito vice-presidente da República na chapa encabeçada pelo general Emílio Garrastazu Médici.
Almirante com cursos de especialização realizados nos Estados Unidos da América, participou de operações na Segunda Guerra Mundial como comandante das corvetas "Camocim" e "Carioca" e também como encarregado geral do armamento do cruzador "Bahia". Ativo colaborador do golpe militar que depôs o presidente João Goulart em 31 de março de 1964, foi membro do "Conselho Supremo da Revolução" e Ministro da Marinha na segunda passagem de Paschoal Ranieri Mazzilli pela Presidência da República, cargo que exerceu cumulativamente com o de Ministro de Viação e Obras Públicas (o atual Ministério dos Transportes só seria criado em 1967). Retornou ao ministério da Marinha no governo Costa e Silva sendo que, com o afastamento deste em 31 de agosto de 1969 ascendeu ao poder como integrante de uma Junta Militar que governou o país até a posse de Emílio Garrastazu Médici em 30 de outubro daquele ano, com Rademaker ocupando o posto de vice-presidente, exercendo-o até 15 de março de 1974.



Márcio de Sousa Melo (Florianópolis, 26 de maio de 1906 — Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1991), foi um militar brasileiro. Foi marechal-do-ar. Foi ministro da Aeronáutica nos governos Castelo Branco, de 15 de dezembro de 1964 a 11 de janeiro de 1965, e Costa e Silva, de 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969. Foi membro da junta militar que presidiu o Brasil por 60 dias, de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969. Continuou ministro da Aeronáutica, como membro da junta militar, de 31 de agosto a 30 de outubro de 1969, seguindo na pasta no governo Emílio Garrastazu Médici, de 30 de outubro de 1969 a 29 de novembro de 1971. Sua investidura no cargo foi efetuada em um Ato Institucional e não em um termo de posse. Como ministro da Aeronáutica assumiu a chefia do governo por força do Ato Institucional nº 12/69, durante o impedimento temporário do presidente da república.

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