Por: André Raboni
“Não tenho receio de recuar quando necessário, mas nesse caso estou apenas esclarecendo um ponto que havia sido aprovado pela Câmara e passou despercebido pelos senadores”. Senador Eduardo Azeredo, dizendo que o artigo da nova lei eleitoral, que proibiria blogs e sites de emitir opinião durante as eleições, foi aprovado sem ser percebido pelos senadores.
A reação da sociedade brasileira contra o projeto da nova lei eleitoral surtiu efeito. Durante esta semana, foram muitos os protestos na rede contra o monstrengo que o Congresso queria aprovar para restringir as liberdades na internet durante o período eleitoral.
O democrata Marco Maciel esquivou-se da alcunha de censor, afirmando que o capítulo que restringe as liberdade da internet ficou sob responsabilidade do senador Eduardo Azeredo.
Já o tucano Eduardo Azeredo disse que os senadores aprovaram o projeto de lei “sem perceber” o artigo relativo à internet.
Logo Azeredo, o criador do projeto que quer acabar com a liberdade e a privacidade na internet (projeto este que já foi, inclusive, aprovado no Senado e tramita na Câmara) não teria “percebido” o artigo?
Sei…
No bom estilo Sinhá Boça: “acredite, por favor!”
Esse simples relapso dos senadores criaria um monstrengo legal que proibiria blogs e sites noticiosos de emitir opinião sobre os candidatos, durante os períodos eleitorais.
Em bom português, significa dizer que o Congresso daria um cala a boca na blogosfera, que tem incomodado muito alguns expoentes das nossas classes políticas.
A criança é tão feia que ninguém quer se assumir como pai…
Fonte: http://acertodecontas.blog.br/
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