quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
FELIZ 2010
“Tempo de nascer, tempo de morrer;
tempo de plantar, tempo de colher;
tempo de derrubar, tempo de construir;
tempo de chorar, tempo de rir;
tempo de fazer luto, tempo de bailar;
tempo de abraçar, tempo de separar-se;
tempo de procurar, tempo de perder;
tempo de calar, tempo de falar;
tempo de amar, tempo de odiar;
tempo de guerra, tempo de paz”.
Que 2010, Seja o seu Tempo.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Assessor de Zelaya Deixa Embaixada do Brasil em Honduras
TEGUCIGALPA, Honduras — Carlos Eduardo Reina, um dos principais assessores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, deixou a embaixada do Brasil em Tegucigalpa nesta terça-feira, depois de mais de dois meses.
Reina saiu do prédio da missão diplomática, situada na colônia Palmira, região nordeste da capital, às 09H45 horário local (15H45 GMT), junto com alguns promotores. Ele não quis falar com a imprensa, mas convocou uma entrevista coletiva para mais tarde.
O assessor de Zelaya e membro do Partido Liberal (o mesmo de Zelaya e do presidente de fato Roberto Micheletti) entrou na embaixada no dia 21 de setembro, quando o presidente deposto retornou em segredo ao país após ter sido derrubado e expulso no golpe de 28 de junho.
Durante este tempo, Reina se manteve ao lado de Zelaya na embaixada brasileira, que se transformou em residência permanente para o presidente deposto e seus seguidores.
Junto com Rasel Tomé, outro dos homens de confiança de Zelaya, Reina o ajudou no curso das negociações que terminaram com o fracassado Acordo Tegucigalpa/San José.
Fonte: AFP
IMPRENSALÃO: A REDE GLOBO NÃO MOSTROU
A foto acima consta o inquérito que apurou o propinoduto em torno do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM/PFL). Em destaque, podemos ver o que a Rede Globo não mostrou. Você mesmo (Veja).
Será que vai estrelar o Jornal Nacional?
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
DEMO/PFL e PSDB DIRETO DO PANETONE PRA VOCÊ
O panetone do Arruda
O assessor de José Roberto Arruda (DEM) justificou o dinheiro vivo recebido pelo governador do Distrito Federal, o ex-futuro vice de José Serra, como sendo o dinheiro necessário à compra de panetones. Faltou explicar qual panetone.
O assessor de José Roberto Arruda (DEM) justificou o dinheiro vivo recebido pelo governador do Distrito Federal, o ex-futuro vice de José Serra, como sendo o dinheiro necessário à compra de panetones. Faltou explicar qual panetone.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Balança Comercial
Balança Comercial Brasileira - 3ª Semana de Novembro de 2009
RESULTADOS GERAIS
Na 3ª semana de novembro, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,907 bilhões e importações de US$ 2,562 bilhões, resultando em superávit de US$ 345 milhões. O menor resultado das exportações e das importações na semana foi influenciado pelo feriado do dia 20, ocorrido em algumas das principais cidades brasileiras. Até a 3ª semana de novembro, as exportações acumulam US$ 8,789 bilhões e as importações, US$ 8,426 bilhões, com superávit de US$ 363 milhões. No ano, as exportações somam US$ 134,668 bilhões, as importações, US$ 111,706 bilhões, com saldo positivo de US$ 22,962 bilhões.
Fonte: SECEX/MDIC
RESULTADOS GERAIS
Na 3ª semana de novembro, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,907 bilhões e importações de US$ 2,562 bilhões, resultando em superávit de US$ 345 milhões. O menor resultado das exportações e das importações na semana foi influenciado pelo feriado do dia 20, ocorrido em algumas das principais cidades brasileiras. Até a 3ª semana de novembro, as exportações acumulam US$ 8,789 bilhões e as importações, US$ 8,426 bilhões, com superávit de US$ 363 milhões. No ano, as exportações somam US$ 134,668 bilhões, as importações, US$ 111,706 bilhões, com saldo positivo de US$ 22,962 bilhões.
Fonte: SECEX/MDIC
terça-feira, 17 de novembro de 2009
GLOBO E A MANIPULAÇÃO
POR QUE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO AO APRESENTAR SUA MATÉRIA SOBRE O FATOR PREVIDENCIÁRIO, NÃO DISSE QUE ELE FOI CRIADO PELO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO EM 1999.
O Governo Lula está procurando um fim para esse problema. A Rede Globo de Televisão, ao colocar a matéria sobre o Fator Previdênciário, no JN (Jornal Nacional), no dia 17 de novembro de 2009, não informou ao público que: o tal Fator foi criado pelo Fernando Henrique Cardoso do PSDB, em 1999. E o que é pior, ela com seus repórteres partidários, tentaram desqualificar a ação do Governo, ao por um fim nesse mal que asola nosso país. Essa matéria do JN, do dia 17, é colocada no ar como se o criador do Fator fosse o Governo Lula. O objetivo da Rede Globo é puramente confundir os telespectadores e desqualificar as ações do Governo Lula. Pois, estamos indo para uma corrida presidêncial e, tudo indica que o Luiz Inácio Lula da Silva fará sua sucessor. Isso é algo que não intereça a elite podre do PSDB/DEMO filiados da Globo produções. Não é por acaso que o repórter William Bonner fransil a testa!
O que é o Fator Previdenciário?
O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, como parte da Reforma da Previdência iniciada em 1998 no governo FHC. A Lei Nº 9.876, que cria o Fator Previdenciário, modificou os critérios de cálculo dos benefícios e foi um dos maiores ataques aos direitos do trabalhador no Brasil. Ele reduz de 25 a 40% as aposentadorias e prejudica principalmente os mais pobres e aqueles que começam a trabalhar jovens.
Com o Fator Previdenciário, um trabalhador urbano que possui 60 anos de idade e 25 anos de contribuição, e quiser se aposentar por idade, não receberá o valor integral de sua aposentadoria. Para recebê-lo, terá que trabalhar mais alguns anos para completar o tempo de contribuição mínimo. Irá se aposentar aos 70, sendo que a expectativa de vida média do brasileiro é 71 anos, segundo o IBGE.
Desta forma, o governo reduziu o número de benefícios concedidos aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), adiando a aposentadoria de quem trabalhou a vida inteira. Com isso, economiza R$ 20 bilhões por ano. O Fator Previdenciário, criado no governo FHC, ignorou o peso do trabalho informal, do desemprego e do trabalho juvenil na parcela mais pobre da população.
Da mesma forma acontece na aposentadoria por tempo de contribuição. Imaginemos uma trabalhadora e um trabalhador que começaram a contribuir aos 20 anos de idade e, ao completarem seu tempo de serviço (contribuição), aos 50 anos e aos 55 anos respectivamente: o Fator Previdenciário causará uma redução do benefício de cada um, no montante de 38% para a mulher e 26% para o homem.
Como o Fator Previdenciário é calculado?
A partir da Reforma da Previdência de 1998/99, o valor da aposentadoria paga pela Previdência Social passou a ser calculado com base na média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição (corrigidos monetariamente) referentes ao período de julho de 1994 até o mês da aposentadoria. É sobre essa média que incide o “fator previdenciário”.
Para as aposentadorias por tempo de contribuição, a aplicação do fator previdenciário passou a ser obrigatória e para aquelas por idade, tornou-se optativa sua aplicação (dependendo do tempo de contribuição, como no exemplo demonstrado acima).
Fator Previdenciário (F) é calculado por meio de uma fórmula que considera as seguintes variáveis:
Id = idade do contribuinte no momento da aposentadoria
Es = Expectativa de vida
Tc = Tempo de Contribuição
a = 0,31 (alíquota somatória da contribuição do empregado e do empregador).
A fórmula é a seguinte:
F = Tc x a x Id + (Tc x a)
Es 100 + 1
A Expectativa de Vida (Es) é calculada e atualizada com base na média projetada pelo IBGE anualmente, que está em torno de 71 anos. Essa é uma variável “negativa” do Fator. Ou seja, quanto maior a expectativa de vida, menos o aposentado recebe. No final de 2007, por exemplo, o IBGE apresentou uma tabela em que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou. Apenas isso causou a redução em 0,5% no valor dos benefícios requeridos a partir daquele momento.
Para consultar a Tabela do Fator Previdenciário e saber mais detalhes, visite www.previdenciasocial.gov.br.
Tempo mínimo de contribuição:
Mulheres: 30 anos
Homens: 35 anos
Obs.: O professor que comprove tempo efetivo de exercício nas funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio, tem o tempo de contribuição reduzido em cinco anos, podendo aposentar-se aos trinta anos de contribuição (homem) e vinte e cinco anos de contribuição (mulher). Nesses casos, para se calcular o Fator Previdenciário é preciso SOMAR 5 anos no Tempo de Contribuição do homem e 10 anos no Tempo de Contribuição da mulher.
Idade mínima para aposentadoria:
Mulheres: 60 anos
Homens: 65 anos
Obs.: Trabalhadores rurais podem solicitar aposentadoria por idade com 5 anos a menos.
O Governo Lula está procurando um fim para esse problema. A Rede Globo de Televisão, ao colocar a matéria sobre o Fator Previdênciário, no JN (Jornal Nacional), no dia 17 de novembro de 2009, não informou ao público que: o tal Fator foi criado pelo Fernando Henrique Cardoso do PSDB, em 1999. E o que é pior, ela com seus repórteres partidários, tentaram desqualificar a ação do Governo, ao por um fim nesse mal que asola nosso país. Essa matéria do JN, do dia 17, é colocada no ar como se o criador do Fator fosse o Governo Lula. O objetivo da Rede Globo é puramente confundir os telespectadores e desqualificar as ações do Governo Lula. Pois, estamos indo para uma corrida presidêncial e, tudo indica que o Luiz Inácio Lula da Silva fará sua sucessor. Isso é algo que não intereça a elite podre do PSDB/DEMO filiados da Globo produções. Não é por acaso que o repórter William Bonner fransil a testa!
O que é o Fator Previdenciário?
O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, como parte da Reforma da Previdência iniciada em 1998 no governo FHC. A Lei Nº 9.876, que cria o Fator Previdenciário, modificou os critérios de cálculo dos benefícios e foi um dos maiores ataques aos direitos do trabalhador no Brasil. Ele reduz de 25 a 40% as aposentadorias e prejudica principalmente os mais pobres e aqueles que começam a trabalhar jovens.
Com o Fator Previdenciário, um trabalhador urbano que possui 60 anos de idade e 25 anos de contribuição, e quiser se aposentar por idade, não receberá o valor integral de sua aposentadoria. Para recebê-lo, terá que trabalhar mais alguns anos para completar o tempo de contribuição mínimo. Irá se aposentar aos 70, sendo que a expectativa de vida média do brasileiro é 71 anos, segundo o IBGE.
Desta forma, o governo reduziu o número de benefícios concedidos aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), adiando a aposentadoria de quem trabalhou a vida inteira. Com isso, economiza R$ 20 bilhões por ano. O Fator Previdenciário, criado no governo FHC, ignorou o peso do trabalho informal, do desemprego e do trabalho juvenil na parcela mais pobre da população.
Da mesma forma acontece na aposentadoria por tempo de contribuição. Imaginemos uma trabalhadora e um trabalhador que começaram a contribuir aos 20 anos de idade e, ao completarem seu tempo de serviço (contribuição), aos 50 anos e aos 55 anos respectivamente: o Fator Previdenciário causará uma redução do benefício de cada um, no montante de 38% para a mulher e 26% para o homem.
Como o Fator Previdenciário é calculado?
A partir da Reforma da Previdência de 1998/99, o valor da aposentadoria paga pela Previdência Social passou a ser calculado com base na média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição (corrigidos monetariamente) referentes ao período de julho de 1994 até o mês da aposentadoria. É sobre essa média que incide o “fator previdenciário”.
Para as aposentadorias por tempo de contribuição, a aplicação do fator previdenciário passou a ser obrigatória e para aquelas por idade, tornou-se optativa sua aplicação (dependendo do tempo de contribuição, como no exemplo demonstrado acima).
Fator Previdenciário (F) é calculado por meio de uma fórmula que considera as seguintes variáveis:
Id = idade do contribuinte no momento da aposentadoria
Es = Expectativa de vida
Tc = Tempo de Contribuição
a = 0,31 (alíquota somatória da contribuição do empregado e do empregador).
A fórmula é a seguinte:
F = Tc x a x Id + (Tc x a)
Es 100 + 1
A Expectativa de Vida (Es) é calculada e atualizada com base na média projetada pelo IBGE anualmente, que está em torno de 71 anos. Essa é uma variável “negativa” do Fator. Ou seja, quanto maior a expectativa de vida, menos o aposentado recebe. No final de 2007, por exemplo, o IBGE apresentou uma tabela em que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou. Apenas isso causou a redução em 0,5% no valor dos benefícios requeridos a partir daquele momento.
Para consultar a Tabela do Fator Previdenciário e saber mais detalhes, visite www.previdenciasocial.gov.br.
Tempo mínimo de contribuição:
Mulheres: 30 anos
Homens: 35 anos
Obs.: O professor que comprove tempo efetivo de exercício nas funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio, tem o tempo de contribuição reduzido em cinco anos, podendo aposentar-se aos trinta anos de contribuição (homem) e vinte e cinco anos de contribuição (mulher). Nesses casos, para se calcular o Fator Previdenciário é preciso SOMAR 5 anos no Tempo de Contribuição do homem e 10 anos no Tempo de Contribuição da mulher.
Idade mínima para aposentadoria:
Mulheres: 60 anos
Homens: 65 anos
Obs.: Trabalhadores rurais podem solicitar aposentadoria por idade com 5 anos a menos.
sábado, 14 de novembro de 2009
COTAS NAS UNIVERSIDADES - PARÁBOLA
REFLEXÃO SOBRE AS COTAS NAS UNIVERSIDADES - PARÁBOLA
Por Denis Nazário
O tempo foi passando e seus filhos foram crescendo. O filho biológico estudava e trabalhava com o pai. O outro filho, procurando algo melhor, juntou os seus pertences e partiu para uma terra distante.
Tudo corria bem, cada qual prosperava a sua maneira. O filho biológico ampliou os negócios do pai, por sua vez, o filho adotado trabalhava com outras pessoas e ia guardando alguns bens.
Naquela terra distante, um determinado dia, a fome tomou conta do lugar e o filho adotado começou a passar necessidade. Não havendo mais trabalho, perdeu o que tinha adquirido, sentiu de perto a fome. Procurou pessoas para dividir o trabalho em busca de uma refeição. Descobriu que aquelas pessoas que tinham um pouco de alimento, só aceitavam dividir com aqueles que tinham muito estudo. Segundo essas pessoas, aquela terra estava passando por uma miséria devido a falta de edução do povo.
O filho adotado vendo que não tinha mais oportunidade naquela terra, caiu em si e disse: "Quanto estudo é preciso para gerar um trabalho que mate a minha fome?! Vou partir em busca de meu pai e de meu irmão, eles me darão oportunidade para estudar."
O filho adotado voltou à terra natal, para casa de seu pai. Ele estava arrependido, humilhado e com fome. Seu irmão ao reconhecé-lo, veio ao seu encontro. O pai se estivesse vivo, certamente o acolheria. Porém, seu irmão teve atitude contrária e de imediato foi falando:
"Há tantos anos eu servi o nosso pai que agora não está mais entre nós. Nunca desobedeci uma ordem dele e nunca saí da nossa terra. Estudei e aumentei os negócios. Você saíu vida à fora, não conseguiu nada e agora tem coragem de voltar?! Por que você não ficou a onde estava?"
O filho adotado, vendo a postura do irmão falou:
"Nós fomos criados pelo mesmo pai, porém, somos muito diferentes. Eu não quiz estudar e muitas vezes não segui os conselhos do nosso pai. Levei algum tempo para perceber o que eu deixei de ganhar. Mas aprendi na vida que o estudo para uns vale um pão e, para outros é apenas mais um canudo na mão."
Por Denis Nazário
Um homem tinha dois filhos, um biológico e o outro adotivo. Esse homem que não possuia mulher, procurava educar seus filhos da mesma forma. O filho biológico seguia os conselhos do pai, enquanto o filho adotivo não.
O tempo foi passando e seus filhos foram crescendo. O filho biológico estudava e trabalhava com o pai. O outro filho, procurando algo melhor, juntou os seus pertences e partiu para uma terra distante.
Tudo corria bem, cada qual prosperava a sua maneira. O filho biológico ampliou os negócios do pai, por sua vez, o filho adotado trabalhava com outras pessoas e ia guardando alguns bens.
Naquela terra distante, um determinado dia, a fome tomou conta do lugar e o filho adotado começou a passar necessidade. Não havendo mais trabalho, perdeu o que tinha adquirido, sentiu de perto a fome. Procurou pessoas para dividir o trabalho em busca de uma refeição. Descobriu que aquelas pessoas que tinham um pouco de alimento, só aceitavam dividir com aqueles que tinham muito estudo. Segundo essas pessoas, aquela terra estava passando por uma miséria devido a falta de edução do povo.
O filho adotado vendo que não tinha mais oportunidade naquela terra, caiu em si e disse: "Quanto estudo é preciso para gerar um trabalho que mate a minha fome?! Vou partir em busca de meu pai e de meu irmão, eles me darão oportunidade para estudar."
O filho adotado voltou à terra natal, para casa de seu pai. Ele estava arrependido, humilhado e com fome. Seu irmão ao reconhecé-lo, veio ao seu encontro. O pai se estivesse vivo, certamente o acolheria. Porém, seu irmão teve atitude contrária e de imediato foi falando:
"Há tantos anos eu servi o nosso pai que agora não está mais entre nós. Nunca desobedeci uma ordem dele e nunca saí da nossa terra. Estudei e aumentei os negócios. Você saíu vida à fora, não conseguiu nada e agora tem coragem de voltar?! Por que você não ficou a onde estava?"
O filho adotado, vendo a postura do irmão falou:
"Nós fomos criados pelo mesmo pai, porém, somos muito diferentes. Eu não quiz estudar e muitas vezes não segui os conselhos do nosso pai. Levei algum tempo para perceber o que eu deixei de ganhar. Mas aprendi na vida que o estudo para uns vale um pão e, para outros é apenas mais um canudo na mão."
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ESTADOS AFETADOS PELO BLECKOUT EM 2009
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que sobre o apagão ocorrido. Segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), quatro estados foram afetados na totalidade: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A princípio, havia relatos de que pelo menos dez estados haviam sido atingidos pelo apagão. Os números iniciais, no entanto, não eram oficiais e não traduziam a realidade. Santa Catarina foi um estado mencionado pela mídia partidária, como prejudicado pelo apagão, coisa que não aconteceu.
O apagão provocou a interrupção na transmissão de 28.800 Megawatts de energia no Brasil e de 980 Megawatts no Paraguai. Segundo relatório da ONS, o desligamento ocorreu no sistema de transmissão entre Foz de Iguaçu (PR) e Tijuco Preto (SP), provocando um efeito cascata nos sistemas de transmissão e substransmissão de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A grande mídia no Brasil, entre elas Rede Globo, foi uma das primeiras a atacar o presidente operário (Governo Lula). Seu objetivo é claramente impedir de fazer o sucessor. Para isso, eles usam absolutamente tudo, da falsa denúncia e manipulação, às mais modernas técnicas de sabotagem na informação.
E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.
O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados, especialmente no que diz respeito a Ministra-Chefe da Casa Civil.
Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.
Mas o que é, efetivamente, a Anas?
Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.
Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.
As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.
A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.
Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja
aceso imediatamente.
A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.
Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.
Aviões, epidemias e prova do Enem
Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.
É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.
Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.
As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.
Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.
Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.
Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.
Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.
Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.
A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.
Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.
O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de
pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.
Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.
Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.
Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.
Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.
Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.
O
s ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.
O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.
No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.
Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.
A pânico do blecaute
A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.
No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.
CONCLUINDO....
O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.
Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.
No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.
O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.
Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.
No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.
Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.
“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.
C
onvém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.
Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.
Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.
Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.
O apagão provocou a interrupção na transmissão de 28.800 Megawatts de energia no Brasil e de 980 Megawatts no Paraguai. Segundo relatório da ONS, o desligamento ocorreu no sistema de transmissão entre Foz de Iguaçu (PR) e Tijuco Preto (SP), provocando um efeito cascata nos sistemas de transmissão e substransmissão de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A grande mídia no Brasil, entre elas Rede Globo, foi uma das primeiras a atacar o presidente operário (Governo Lula). Seu objetivo é claramente impedir de fazer o sucessor. Para isso, eles usam absolutamente tudo, da falsa denúncia e manipulação, às mais modernas técnicas de sabotagem na informação.
E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.
O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados, especialmente no que diz respeito a Ministra-Chefe da Casa Civil.
Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.
Mas o que é, efetivamente, a Anas?
Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.
Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.
As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.
A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.
Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja
aceso imediatamente.
A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.
Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.
Aviões, epidemias e prova do Enem
Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.
É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.
Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.
As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.
Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.
Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.
Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.
Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.
Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.
A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.
Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.
O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de
pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.
Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.
Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.
Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.
Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.
Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.
O
s ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.
O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.
No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.
Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.
A pânico do blecaute
A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.
No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.
CONCLUINDO....
O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.
Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.
No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.
O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.
Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.
No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.
Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.
“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.
C
onvém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.
Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.
Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.
Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
APAGÃO E A SUPER VALORIZAÇÃO DA MÍDIA
Hoje, 11 de novembro de 2009, temos a mídia partídaria (Rede Globo e seus seguidores), promovendo uma super valorização na informação no que houve com as linhas de energia vindas da Usina de Itaipu. Já sabemos que foram oito estados afetados e não dez ou mais, como circula em alguns meios de comunicação. Também é fato que Santa Catarina não foi afetada, assim como o Rio Grande do Sul, que no geral teve duas cidades. Sabe-se que o ocorrido "apagãozinho", se deu por causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica, devido a fatores climáticos e meteorológicos, fato totalmente diferente ocorrido em 2001/2002. A grande mídia super valoriza esse assunto, coisa que ela não fez na época do FHC, para ganhar Ibope e para arranhar a imagem do Governo Lula.
O ano de 2001 marcou a falência definitiva do governo de Fernando Henrique Cardoso. O fato que mais simbolizou esta falência foi a crise energética que abalou o país a partir do mês de maio. O Brasil, tido até então com um dos maiores potenciais de geração de energia hidrelétrica do mundo, foi obrigado a conviver com o racionamento de energia. O pior é que isto estava previsto e foi alertado por diversos cientistas, como os físicos Luis Pinguelli Rosa, Rogério Cerqueira Leite, entre outros. O motivo da crise foi a ausência de investimentos na área.
Naquela ano o governo simplesmente abandonou qualquer investimento na construção de novas usinas ou de ampliação da capacidade de geração de energia nas existentes. Pior, entregou parte do setor para a iniciativa privada que não demonstra nenhum interesse em fazer um investimento tão alto cujo retorno só se dará a longo prazo. Resultado: falta energia e aumenta o valor dela no Brasil.
A ausência de investimentos no setor de energia foi apenas uma demonstração evidente do que é a política econômica do governo PSDB. De um lado, aumentar abusivamente os impostos. Desde o início do governo de Fernando Henrique, em 1994, a carga tributária no Brasil passou de 21% para quase 35% do PIB (Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas no país). O Brasil passa a contar com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. O pior é que, ao contrário da maioria dos países, os impostos incidem principalmente nos assalariados que são descontados em folha (e, portanto, não têm como sonegar). Na outra ponta, o governo simplesmente abandonou os investimentos em infra-estrutura e na área social. Cortou verbas da saúde e da educação (os professores universitários, com salários congelados há 7 anos, estão em greve há mais de 100 dias e as negociações estão emperradas), reformou a previdência social cortando benefícios, entregou a preços de bananas estatais importantes, como as do setor de telefonia e de energia elétrica. Onde foi parar o dinheiro?
Sobrou dinheiro para salvar bancos falidos. Somente na gestão de FHC, bancos como Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste, entre outros, faliram e receberam doações generosas do governo que praticamente financiou a compra destas instituições por outras, pagando todos os prejuízos. Foram bilhões de reais jogados nos cofres dos banqueiros, que, ao contrário dos bancos que dirigiam, não ficaram sem dinheiro!
Sobrou dinheiro para pagar os juros da dívida. O pagamento de juros da dívida externa e interna consome quase 2/3 do orçamento federal. O governo tem usado do expediente de aumentar os juros para inibir o crescimento e controlar a inflação quando há crises no mercado financeiro. Mas ao aumentar os juros, aumenta a sua própria dívida e mais e mais dinheiro dos contribuintes é usado para isto.
Sobrou dinheiro para financiar a privatização. As privatizações realizadas no governo FHC foram financiadas com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição que funciona com recursos do PIS/PASEP. Os juros foram baixíssimos. Enfim, o povo brasileiro financiou o capital estrangeiro para comprar as estatais a preços abaixo do mercado.
Aumenta o petróleo, aumenta a gasolina, o diesel, o gaz de cozinha e outras coisas mais. Mas quando baixa o preço do barril de petróleo, os preços destes produtos não baixam.
O modelo econômico do governo atende os interesses dos grandes empresários multinacionais (que receberam estatais de presente), banqueiros e especuladores internacionais. A maior parte do dinheiro dos contribuintes está indo para estes setores. Esta é a lógica do plano econômico do governo e a causa dos imensos problemas sociais que vivemos.
Fonte: http://www.sindiquimicos.org.br/infor1201/11.htm
O ano de 2001 marcou a falência definitiva do governo de Fernando Henrique Cardoso. O fato que mais simbolizou esta falência foi a crise energética que abalou o país a partir do mês de maio. O Brasil, tido até então com um dos maiores potenciais de geração de energia hidrelétrica do mundo, foi obrigado a conviver com o racionamento de energia. O pior é que isto estava previsto e foi alertado por diversos cientistas, como os físicos Luis Pinguelli Rosa, Rogério Cerqueira Leite, entre outros. O motivo da crise foi a ausência de investimentos na área.
Naquela ano o governo simplesmente abandonou qualquer investimento na construção de novas usinas ou de ampliação da capacidade de geração de energia nas existentes. Pior, entregou parte do setor para a iniciativa privada que não demonstra nenhum interesse em fazer um investimento tão alto cujo retorno só se dará a longo prazo. Resultado: falta energia e aumenta o valor dela no Brasil.
A ausência de investimentos no setor de energia foi apenas uma demonstração evidente do que é a política econômica do governo PSDB. De um lado, aumentar abusivamente os impostos. Desde o início do governo de Fernando Henrique, em 1994, a carga tributária no Brasil passou de 21% para quase 35% do PIB (Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas no país). O Brasil passa a contar com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. O pior é que, ao contrário da maioria dos países, os impostos incidem principalmente nos assalariados que são descontados em folha (e, portanto, não têm como sonegar). Na outra ponta, o governo simplesmente abandonou os investimentos em infra-estrutura e na área social. Cortou verbas da saúde e da educação (os professores universitários, com salários congelados há 7 anos, estão em greve há mais de 100 dias e as negociações estão emperradas), reformou a previdência social cortando benefícios, entregou a preços de bananas estatais importantes, como as do setor de telefonia e de energia elétrica. Onde foi parar o dinheiro?
Sobrou dinheiro para salvar bancos falidos. Somente na gestão de FHC, bancos como Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste, entre outros, faliram e receberam doações generosas do governo que praticamente financiou a compra destas instituições por outras, pagando todos os prejuízos. Foram bilhões de reais jogados nos cofres dos banqueiros, que, ao contrário dos bancos que dirigiam, não ficaram sem dinheiro!
Sobrou dinheiro para pagar os juros da dívida. O pagamento de juros da dívida externa e interna consome quase 2/3 do orçamento federal. O governo tem usado do expediente de aumentar os juros para inibir o crescimento e controlar a inflação quando há crises no mercado financeiro. Mas ao aumentar os juros, aumenta a sua própria dívida e mais e mais dinheiro dos contribuintes é usado para isto.
Sobrou dinheiro para financiar a privatização. As privatizações realizadas no governo FHC foram financiadas com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição que funciona com recursos do PIS/PASEP. Os juros foram baixíssimos. Enfim, o povo brasileiro financiou o capital estrangeiro para comprar as estatais a preços abaixo do mercado.
Aumenta o petróleo, aumenta a gasolina, o diesel, o gaz de cozinha e outras coisas mais. Mas quando baixa o preço do barril de petróleo, os preços destes produtos não baixam.
O modelo econômico do governo atende os interesses dos grandes empresários multinacionais (que receberam estatais de presente), banqueiros e especuladores internacionais. A maior parte do dinheiro dos contribuintes está indo para estes setores. Esta é a lógica do plano econômico do governo e a causa dos imensos problemas sociais que vivemos.
Fonte: http://www.sindiquimicos.org.br/infor1201/11.htm
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Honduras: É formado um governo de unidade e reconciliação
Micheletti anunciou formação de governo de reconciliação.
Presidente deposto não indicou representantes para equipe de unidade.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou no início da madrugada desta sexta-feira (6), a formação de um governo de unidade e reconciliação, mesmo sem contar com o representante do presidente deposto do país, Manuel Zelaya. Um porta-voz de Zelaya disse que ele se negou a participar da nova equipe e anunciou que o acordo que busca uma solução para a crise política no país “fracassou”.
“Finalizamos a formação do governo de unidade e reconciliação dentro do prazo estabelecido pelo acordo Tegucigalpa-San José”, disse Micheletti em uma transmissão pela televisão e rádio a todo o país.
Manuel Zelaya foi deposto por um golpe de estado no dia 28 de junho e voltou ao país em 21 de setembro, de surpresa. Ele está até hoje abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Os debates fracassaram até a chegada a Honduras do subsecretário para América Latina dos EUA, Thomas Shannon. Em 29 de outubro, os dois lados anunciaram um acordo, segundo o qual a restituição de Zelaya seria decidida pelo Congresso, como queria o governo deposto. O acordo incluia ainda a formação de um governo de unidade e reconciliação nacional.
Fonte: G1
Presidente deposto não indicou representantes para equipe de unidade.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou no início da madrugada desta sexta-feira (6), a formação de um governo de unidade e reconciliação, mesmo sem contar com o representante do presidente deposto do país, Manuel Zelaya. Um porta-voz de Zelaya disse que ele se negou a participar da nova equipe e anunciou que o acordo que busca uma solução para a crise política no país “fracassou”.
“Finalizamos a formação do governo de unidade e reconciliação dentro do prazo estabelecido pelo acordo Tegucigalpa-San José”, disse Micheletti em uma transmissão pela televisão e rádio a todo o país.
Manuel Zelaya foi deposto por um golpe de estado no dia 28 de junho e voltou ao país em 21 de setembro, de surpresa. Ele está até hoje abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Os debates fracassaram até a chegada a Honduras do subsecretário para América Latina dos EUA, Thomas Shannon. Em 29 de outubro, os dois lados anunciaram um acordo, segundo o qual a restituição de Zelaya seria decidida pelo Congresso, como queria o governo deposto. O acordo incluia ainda a formação de um governo de unidade e reconciliação nacional.
Fonte: G1
ELAS ESTÃO CHEGANDO
Coincidência ou não, o século XXI, aos poucos, surpreende eleitores mundo afora, deixando uma pergunta no ar: as mulheres estão tomando o poder? Discretamente - e com muita competência - uma nova geração de mulheres está chegando ao poder em sociedades nas quais isso era impensável até pouco tempo atrás. E outras estão a caminho.
Na Alemanha, Angela Merkel é a primeira a chefiar o governo do país. Ela é doutora em física e foi ministra do Meio Ambiente. No Chile, Michelle Bachelet é a primeira mulher a presidir um país latino-americano sem ter herdado o poder do marido. Pediatra, ela foi antes ministra da Saúde e ministra da Defesa.
Na França, Ségolène Royal desponta como forte candidata a presidente em 2007, pelo Partido Socialista. Formada em administração, foi ministra do Meio Ambiente.
Nos Estados Unidos, em junho de 2008, a ex-primeira dama Hillary Clinton pretendia ser a primeira mulher a se candidatar à Presidência da República dos Estados Unidos, concorrendo à indicação de seu Partido com Barack Hussein Obama. Ela perdeu a disputa, porém, se destacou como senadora e ganhou vida política própria.
No Brasil elas praticamente estavão ausentes da vida política antes das Diretas-Já, a participação das mulheres nos movimentos sociais no início da redemocratização do país ajudou a engrossar as manifestações pelas eleições diretas. Hoje as mulheres estão tomando cargos de destaque: http://www.diariotaubate.com.br/pdf/entrevista.pdf
Dilma Vana Rousseff pode ser a primeira mulher a assumir presidência do país. Ela é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), atualmente ministra-chefe da Casa Civil e pessoa mais cotada a ser o candidato apoiado pelo atual governo para as eleições à Presidência da República, em 2010.
Oriunda de família de classe média alta e tendo recebido uma educação tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, foi capturada, passou quase três anos presa, entre 1970 e 1972, tendo sido submetida à tortura.
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do PDT e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi Secretária Estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual filiou-se ao PT.
Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil.
Ninguém se espanta mais: o número de mulheres admitindo e liderando pessoas, comprando e vendendo e tomando decisões de peso não pára de crescer.
Entretanto, muita gente se esquece que homens e mulheres atuam e decidem de formas diferentes. Fala-se muito em conhecer o perfil psicológico de clientes, fornecedores e parceiros, mas nessas horas as características típicas do homem e da mulher têm sido negligenciadas.
No fundo, o mais importante é reconhecer que existem diferenças , mas elas não precisam tornar os sexos inimigos . As empresas, bem como a sociedade, só têm a ganhar com a diversidade.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
POBREZA DIMINUI NO BRASIL
O número de famílias com rendimento familiar per capita de até ½ salário mínimo caiu de 32,4% para 22,6%, em dez anos. No entanto, em 2008, metade das famílias brasileiras ainda vivia com menos de R$ 415 per capita. Mais da metade das mulheres sem cônjuge e com todos os filhos menores de 16 anos viviam com menos de R$ 249 per capita.
Embora tenha havido melhorias, 44,7% das crianças e adolescentes1 de até 17 anos viviam, em 2008, com uma renda familiar per capita de meio salário mínimo e 18,5% de ¼ de salário mínimo.
De 1998 a 2008, a proporção de casais sem filhos cresceu, passando de 13,3% para 16,7%, acompanhando a queda da fecundidade. Nesse mesmo período, cresceu a proporção das mulheres que se declararou pessoa de referência do domicílio, mesmo com a presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%). Do mesmo modo, subiu de 4,8% para 11,8% a porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são pessoa de referência.
Entre 1998-2008, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. No grupo de 16 a 24 anos, aumentou, de 38,1% para 49,1%, o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo e diminuiu de 38,9% para 28,8% o percentual de jovens trabalhando mais de 45 horas semanais.
Em 2008, Dois terços dos jovens brancos e menos de um terço dos pretos e pardos cursavam o nível superior. 14,7% dos brancos e somente 4,7% dos pretos e pardos adultos tinham superior completo em 2008. Entre o 1% com o maior rendimento familiar per capita na população brasileira, apenas 15% eram pretos ou pardos.
A mortalidade infantil caiu 30% em dez anos. No mesmo período, com a queda da fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%.
Em 2008, o Brasil já contava com 21 milhões de idosos. Em números absolutos, esta população com mais de sessenta anos já superava a da França, Inglaterra ou Alemanha. Mas, ao contrário desses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.
Em 2008, Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes, e uma densidade demográfica de 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Já o número de casamentos registrados nos cartórios do país cresceu 31,1%, de 1998 a 2007.
Em dez anos dobrou percentual de jovens freqüentando a universidade
Na faixa de jovens de 18 a 24 anos houve avanços na área de educação, com a queda de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008, na taxa de jovens nessa faixa etária que ainda estavam no ensino fundamental (deve ser concluído em torno dos 14 anos de idade). Embora persistam as desigualdades regionais. No Nordeste, que tem o menor percentual, apenas 8,2% dos jovens de 18 a 24 anos freqüentam escola, enquanto no Sul, o percentual é mais que o dobro: 19,0%.
Outro avanço na faixa de 18 a 24 anos, demonstrado pela Síntese, é que dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. Houve aumento da frequência ao ensino superior em todas as regiões do país, entre 1998 e 2008. Mesmo assim, o percentual é baixo quando comparado a países como França, Espanha e Reino Unido, essa proporção é superior a 50%, ou América Latina, onde Chile destaca-se com 52%.
Em 2008, metade das famílias vivia com menos de R$ 415 per capita
Em 2008, o valor médio do rendimento familiar per capita era R$ 720. Entretanto, metade das famílias vivia com menos de R$ 415, mesmo valor do salário mínimo de setembro de 2008. A distribuição de renda no país continua bastante desigual, como demonstram os valores do rendimento mediano no Nordeste e no Sudeste: R$ 250 contra R$ 500, respectivamente.
Entre 2001 e 2008, o grupo que reúne o último quinto de rendimento (mais ricos) diminuiu sua parte em 4,25 pontos p.p. em favor dos quintos inferiores (mais pobres). Embora o quinto tenha ganhado apenas 0,68 p.p., isso representa um crescimento proporcional maior (cerca de 26%) do que o obtido pelos quintos subsequentes, que também foram beneficiados com a melhoria da distribuição de renda.
Famílias com rendimento per capita de até ½ salário mínimo caem de 32,4% para 22,6%
A distribuição por classes de rendimento familiar per capita no período 1998/2008 foi mais favorável para aquelas unidades que viviam com até ½ salário mínimo. Em 1998, esse percentual para o conjunto do país era de 32,4% chegando, em 2008, a 22,6%. No Nordeste, a queda entre 2003 e 2008, foi de 13 p.p. (54,3% para 41,3%), provavelmente resultado de políticas públicas dirigidas às famílias mais pobres.
Fonte:IBGE
Embora tenha havido melhorias, 44,7% das crianças e adolescentes1 de até 17 anos viviam, em 2008, com uma renda familiar per capita de meio salário mínimo e 18,5% de ¼ de salário mínimo.
De 1998 a 2008, a proporção de casais sem filhos cresceu, passando de 13,3% para 16,7%, acompanhando a queda da fecundidade. Nesse mesmo período, cresceu a proporção das mulheres que se declararou pessoa de referência do domicílio, mesmo com a presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%). Do mesmo modo, subiu de 4,8% para 11,8% a porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são pessoa de referência.
Entre 1998-2008, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. No grupo de 16 a 24 anos, aumentou, de 38,1% para 49,1%, o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo e diminuiu de 38,9% para 28,8% o percentual de jovens trabalhando mais de 45 horas semanais.
Em 2008, Dois terços dos jovens brancos e menos de um terço dos pretos e pardos cursavam o nível superior. 14,7% dos brancos e somente 4,7% dos pretos e pardos adultos tinham superior completo em 2008. Entre o 1% com o maior rendimento familiar per capita na população brasileira, apenas 15% eram pretos ou pardos.
A mortalidade infantil caiu 30% em dez anos. No mesmo período, com a queda da fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%.
Em 2008, o Brasil já contava com 21 milhões de idosos. Em números absolutos, esta população com mais de sessenta anos já superava a da França, Inglaterra ou Alemanha. Mas, ao contrário desses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.
Em 2008, Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes, e uma densidade demográfica de 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Já o número de casamentos registrados nos cartórios do país cresceu 31,1%, de 1998 a 2007.
Em dez anos dobrou percentual de jovens freqüentando a universidade
Na faixa de jovens de 18 a 24 anos houve avanços na área de educação, com a queda de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008, na taxa de jovens nessa faixa etária que ainda estavam no ensino fundamental (deve ser concluído em torno dos 14 anos de idade). Embora persistam as desigualdades regionais. No Nordeste, que tem o menor percentual, apenas 8,2% dos jovens de 18 a 24 anos freqüentam escola, enquanto no Sul, o percentual é mais que o dobro: 19,0%.
Outro avanço na faixa de 18 a 24 anos, demonstrado pela Síntese, é que dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. Houve aumento da frequência ao ensino superior em todas as regiões do país, entre 1998 e 2008. Mesmo assim, o percentual é baixo quando comparado a países como França, Espanha e Reino Unido, essa proporção é superior a 50%, ou América Latina, onde Chile destaca-se com 52%.
Em 2008, metade das famílias vivia com menos de R$ 415 per capita
Em 2008, o valor médio do rendimento familiar per capita era R$ 720. Entretanto, metade das famílias vivia com menos de R$ 415, mesmo valor do salário mínimo de setembro de 2008. A distribuição de renda no país continua bastante desigual, como demonstram os valores do rendimento mediano no Nordeste e no Sudeste: R$ 250 contra R$ 500, respectivamente.
Entre 2001 e 2008, o grupo que reúne o último quinto de rendimento (mais ricos) diminuiu sua parte em 4,25 pontos p.p. em favor dos quintos inferiores (mais pobres). Embora o quinto tenha ganhado apenas 0,68 p.p., isso representa um crescimento proporcional maior (cerca de 26%) do que o obtido pelos quintos subsequentes, que também foram beneficiados com a melhoria da distribuição de renda.
Famílias com rendimento per capita de até ½ salário mínimo caem de 32,4% para 22,6%
A distribuição por classes de rendimento familiar per capita no período 1998/2008 foi mais favorável para aquelas unidades que viviam com até ½ salário mínimo. Em 1998, esse percentual para o conjunto do país era de 32,4% chegando, em 2008, a 22,6%. No Nordeste, a queda entre 2003 e 2008, foi de 13 p.p. (54,3% para 41,3%), provavelmente resultado de políticas públicas dirigidas às famílias mais pobres.
Fonte:IBGE
Marcadores:
Brasil,
Governo,
País,
Política,
Presidente Lula
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Brasil Palco Olímpico em 2016
Rio faz clip para sediar Olimpíada. Confira!
BRASIL NÃO APENAS UM PAÍS DE POBRES, FAVELAS, SEM IMPORTÂNCIA.
Marcadores:
Brasil,
Globalização,
Governo,
País,
Rio de Janeiro
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
HONDURAS SE ENCAMINHA CADA VEZ MAIS PARA UMA DITADURA
SAN JOSÉ, Costa Rica — Honduras se encaminha "cada vez mais" para uma ditadura e será difícil realizar eleições livres em novembro, depois que o regime de fato suprimiu garantias constitucionais e fechou meios de comunicação opositores, quando o golpe de Estado completa três meses, advertiram analistas.
O regime de fato de Roberto Micheletti "é um governo que se encaminha cada vez mais para evoluir para uma ditadura, e não há ditadura que seja boa", disse à AFP o analista político costarriquenho Constantino Urcuyo.
Vários analistas centro-americanos previram que a crise hondurenha se agravará com as medidas repressivas, que buscam conter os partidários do mandatário deposto Manuel Zelaya, que permanece refugiado na embaixada brasileira, desde que retornou há uma semana ao país repentinamente.
"Desde já considero que a situação em Honduras vai se agravar", afirmou Urcuyo.
"Não se pode promover eleições com as liberdades políticas e individuais restringidas", declarou à AFP a diretora do Instituto de Opinião Pública da Universidade Centro-americana de El Salvador, Jannet Aguilar.
Honduras "retrocedeu" aos anos 70 e 80, acrescentou, referindo-se aos regimes repressores que imperaram em países da América Central nessa época.
"O que se pode acontecer em Honduras (...) é um agravamento da crise e dos conflitos internos, que poderão causar uma guerra civil", afirmou a analista.
O acadêmico salvadorenho Dagoberto Gutiérrez considerou que "as eleições são hoje a fonte das contradições mais perigosas para o governo de fato".
"Micheletti é um obstáculo (para superar a crise) porque a comunidade internacional não reconhece o processo eleitoral, nem nada do que sair de lá", declarou Gutiérrez à AFP.
Para o acadêmico panamenho Marco Gandásegui, as últimas medidas de Micheletti mostram que atua de "maneira desesperada".
"O que o governo hondurenho está demonstrando neste momento é a sua perda do controle da situação. Está atuando de maneira desesperada. Parece que há setores mais importantes das chamadas classes dominantes da sociedade hondurenha que estão passando a apoiar Zelaya", disse Gandásegui à AFP.
"Tudo indica também que dentro das Forças Armadas hondurenhas há divisões", acrescentou o pesquisador do Centro de Estudos Latino-americanos e professor da Universidade do Panamá.
"Creio que o caminho que o governo de Micheletti tomou é visivelmente o passo obrigatório que resta a um governo de fato que quis se vestir de constitucional", disse o analista costarriquenho Rodolfo Cerdas.
"É preciso ver que este é um governo que, embora queira se disfarçar de civil, permanece sendo militar", disse o cientista político à AFP. "Esta é a lógica de um regime militar".
Fonte: AFP Google
O regime de fato de Roberto Micheletti "é um governo que se encaminha cada vez mais para evoluir para uma ditadura, e não há ditadura que seja boa", disse à AFP o analista político costarriquenho Constantino Urcuyo.
Vários analistas centro-americanos previram que a crise hondurenha se agravará com as medidas repressivas, que buscam conter os partidários do mandatário deposto Manuel Zelaya, que permanece refugiado na embaixada brasileira, desde que retornou há uma semana ao país repentinamente.
"Desde já considero que a situação em Honduras vai se agravar", afirmou Urcuyo.
"Não se pode promover eleições com as liberdades políticas e individuais restringidas", declarou à AFP a diretora do Instituto de Opinião Pública da Universidade Centro-americana de El Salvador, Jannet Aguilar.
Honduras "retrocedeu" aos anos 70 e 80, acrescentou, referindo-se aos regimes repressores que imperaram em países da América Central nessa época.
"O que se pode acontecer em Honduras (...) é um agravamento da crise e dos conflitos internos, que poderão causar uma guerra civil", afirmou a analista.
O acadêmico salvadorenho Dagoberto Gutiérrez considerou que "as eleições são hoje a fonte das contradições mais perigosas para o governo de fato".
"Micheletti é um obstáculo (para superar a crise) porque a comunidade internacional não reconhece o processo eleitoral, nem nada do que sair de lá", declarou Gutiérrez à AFP.
Para o acadêmico panamenho Marco Gandásegui, as últimas medidas de Micheletti mostram que atua de "maneira desesperada".
"O que o governo hondurenho está demonstrando neste momento é a sua perda do controle da situação. Está atuando de maneira desesperada. Parece que há setores mais importantes das chamadas classes dominantes da sociedade hondurenha que estão passando a apoiar Zelaya", disse Gandásegui à AFP.
"Tudo indica também que dentro das Forças Armadas hondurenhas há divisões", acrescentou o pesquisador do Centro de Estudos Latino-americanos e professor da Universidade do Panamá.
"Creio que o caminho que o governo de Micheletti tomou é visivelmente o passo obrigatório que resta a um governo de fato que quis se vestir de constitucional", disse o analista costarriquenho Rodolfo Cerdas.
"É preciso ver que este é um governo que, embora queira se disfarçar de civil, permanece sendo militar", disse o cientista político à AFP. "Esta é a lógica de um regime militar".
Fonte: AFP Google
REPRESSÃO EM HONDURAS - NÃO AO GOLPE!!!
TEGUCIGALPA, Honduras — O governo de fato de Honduras fechou nesta segunda-feira dois meios de comunicação após decretar a restrição das liberdades públicas, levando o deposto presidente Manuel Zelaya a pedir uma ação imediata da comunidade internacional.
A emissora de rádio Globo de Tegucigalpa, um dos últimos meios opositores ao regime no país, foi fechada e o canal de televisão 36, que também mantinha uma linha de oposição, estava cercado por militares e com o sinal cortado, mas não foi confirmado até o momento se as instalações foram tomadas.
A Rádio Globo já havia sido fechada pelo regime nos primeiros dias após o golpe de Estado que derrubou o presidente constitucional Manuel Zelaya, em 28 de junho.
Na noite de domingo, o governo de fato emitiu um decreto que restringe as liberdades públicas com o propósito de contra-atacar as atividades do movimento que busca o retorno de Zelaya à presidência.
Entre outras medidas, o decreto autoriza "impedir a emissão por qualquer meio, falado, escrito ou televisionado, de manifestações que atentem contra a paz e a ordem pública", ou que "atentem contra a dignidade humana dos funcionários públicos ou as decisões governamentais.
A princípio, o governo informou que o decreto deveria ser ratificado pelo Congresso para vigorar por 45 dias a partir da aprovação legislativa.
As medidas ocorreram um dia depois que as autoridades de fato detiveram e impediram a entrada no país de quatro membros da Organização dos Estados Americanos (OEA).
A OEA havia anunciado o envio de um grupo para adiantar os preparativos da missão mediadora da crise política que abala Honduras desde o golpe de Estado que derrubou Zelaya, em 28 de junho passado.
O secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, condenou a medida: "lamentamos esta decisão e a consideramos incompreensível", já que o próprio governo de fato de Honduras havia aceito a próxima visita da missão de chanceleres da OEA.
Insulza também afirmou que o estado de sítio decretado em Honduras é incompatível com a normalização da situação no país e com a realização de eleições democráticas.
"As possibilidades de uma normalização em Honduras, visando a um restabelecimento constitucional, e a realização de eleições democráticas, é o caminho contrário ao escolhido no dia de ontem", afirmou Insulza em uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da OEA.
"Em nenhum país é possível conciliar os dois processos que estão em andamento", acresentou secretário-geral.
Já o representante americano ante a OEA, Lewis Amselem, declarou que a volta clandestina do presidente deposto a seu país foi irresponsável e não serve aos interesses de seu povo, declarou nesta segunda-feira
"O retorno do presidente Zelaya a Honduras é irresponsável e não serve nem aos interesses de seu povo nem aos das pessoas que buscam o restabelecimento pacífico da ordem democrática em Honduras", afirmou Amselem ante o Conselho Permanente da OEA, reunido em sessão extraordinária.
"As pessoas que facilitaram o retorno do presidente Zelaya têm uma especial responsabilidade em prevenir a violência e o bem-estar do povo hondurenho", explicou o diplomata, sem dar maiores detalhes.
O secretário adjunto da ONU encarregado de assuntos políticos, Lynn Pascoe, por sua vez, afirmou que uma ação que desrespeite a inviolabilidade da embaixada do Brasil em Honduras seria um desastre.
"Será um desastre se ocorrer alguma ação que viole a lei internacional que garante a inviolabilidade das embaixadas", assinalou Pascoe em coletiva de imprensa.
Pascoe descreveu como uma "séria mudança negativa" da crise em Honduras o ultimato que o governo de fato lançou no fim de semana contra o Brasil, dando dez dias para definiri a situação de Zelaya sob a ameaça de expor sua embaixada à perda do estatuto diplomático.
"Este é um problema muito sério para todos nós", afirmou Pascoe, que também mostrou sua preocupação pelo agravamento da situação depois que o governo de fato decretou a restrição das liberdades públicas e fechou dois meios de comunicação que linha opositora.
Por fim, Zelay declarou que a comunidade internacional deve reagir imediatamente para evitar um magnicídio em Honduras.
"A comunidade internacional tem que reagir imediatamente antes que ocorra um magnicídio", declarou à AFP o presidente, que está refugiado na embaixada do Brasil em Tegucigalpa, cercada por centenas de efetivos militares e policiais.
"Eles silenciaram as únicas vozes o que o povo hondurenho tinha, estão matando nosso espírito de forma cruel e desumana", disse Zelaya.
Zelaya disse que o fechamento da rádio e da tv é uma evidência de que foi instaurada uma ditadura brutal em JHonduras, a mais dura que o país já viu em sua história". Segundo ele, a situação deve se agravar ainda mais daqui em diante.
Fonte: AFP Google
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
QUEM PAGOU A CONTA?
Mal chegou às livrarias e Quem pagou a conta? A CIA na guerra fria da cultura já se transformou na gazua que os adversários dos tucanos e neoliberais de todos os matizes mais desejavam. Em mensagens distribuída, neste domingo, pela internet, já é possível perceber o ambiente de enfrentamento que precede as eleições deste ano.
A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.
O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa. "Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).
Dinheiro da CIA para FHC
"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.
Fundação Ford
Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.
Agente da CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
Milhões de dólares
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).
2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).
3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC facinho
4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).
5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).
6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
Fonte: Blog Brasil Mobilizado
A obra da pesquisadora inglesa Frances Stonor Saunders (editada no Brasil pela Record, tradução de Vera Ribeiro), ao mesmo tempo em que pergunta, responde: quem "pagava a conta" era a CIA, a mesma fonte que financiou os US$ 145 mil iniciais para a tentativa de dominação cultural e ideológica do Brasil, assim como os milhões de dólares que os procederam, todos entregues pela Fundação Ford a Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do país no período de 1994 a 2002.
O comentário sobre o livro consta na coluna do jornalista Sebastião Nery, na edição deste sábado do diário carioca Tribuna da Imprensa. "Não dá para resumir em uma coluna de jornal um livro que é um terremoto. São 550 páginas documentadas, minuciosa e magistralmente escritas: "Consistente e fascinante" (The Washington Post). "Um livro que é uma martelada, e que estabelece em definitivo a verdade sobre as atividades da CIA" (Spectator). "Uma história crucial sobre as energias comprometedoras e sobre a manipulação de toda uma era muito recente" (The Times).
Dinheiro da CIA para FHC
"Numa noite de inverno do ano de 1969, nos escritórios da Fundação Ford, no Rio, Fernando Henrique teve uma conversa com Peter Bell, o representante da Fundação Ford no Brasil. Peter Bell se entusiasma e lhe oferece uma ajuda financeira de 145 mil dólares. Nasce o Cebrap". Esta história, assim aparentemente inocente, era a ponta de um iceberg. Está contada na página 154 do livro "Fernando Henrique Cardoso, o Brasil do possível", da jornalista francesa Brigitte Hersant Leoni (Editora Nova Fronteira, Rio, 1997, tradução de Dora Rocha). O "inverno do ano de 1969" era fevereiro de 69.
Fundação Ford
Há menos de 60 dias, em 13 de dezembro, a ditadura havia lançado o AI-5 e jogado o País no máximo do terror do golpe de 64, desde o início financiado, comandado e sustentado pelos Estados Unidos. Centenas de novas cassações e suspensões de direitos políticos estavam sendo assinadas. As prisões, lotadas. Até Juscelino e Lacerda tinham sido presos. E Fernando Henrique recebia da poderosa e notória Fundação Ford uma primeira parcela de 145 mil dólares para fundar o Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento). O total do financiamento nunca foi revelado. Na Universidade de São Paulo, sabia-se e se dizia que o compromisso final dos americanos era de 800 mil a um milhão de dólares.
Agente da CIA
Os americanos não estavam jogando dinheiro pela janela. Fernando Henrique já tinha serviços prestados. Eles sabiam em quem estavam aplicando sua grana. Com o economista chileno Faletto, Fernando Henrique havia acabado de lançar o livro "Dependência e desenvolvimento na América Latina", em que os dois defendiam a tese de que países em desenvolvimento ou mais atrasados poderiam desenvolver-se mantendo-se dependentes de outros países mais ricos. Como os Estados Unidos.
Montado na cobertura e no dinheiro dos gringos, Fernando Henrique logo se tornou uma "personalidade internacional" e passou a dar "aulas" e fazer "conferências" em universidades norte-americanas e européias. Era "um homem da Fundação Ford". E o que era a Fundação Ford? Uma agente da CIA, um dos braços da CIA, o serviço secreto dos EUA.
Milhões de dólares
1 - "A Fundação Farfield era uma fundação da CIA... As fundações autênticas, como a Ford, a Rockfeller, a Carnegie, eram consideradas o tipo melhor e mais plausível de disfarce para os financiamentos... permitiu que a CIA financiasse um leque aparentemente ilimitado de programas secretos de ação que afetavam grupos de jovens, sindicatos de trabalhadores, universidades, editoras e outras instituições privadas" (pág. 153).
2 - "O uso de fundações filantrópicas era a maneira mais conveniente de transferir grandes somas para projetos da CIA, sem alertar para sua origem. Em meados da década de 50, a intromissão no campo das fundações foi maciça..." (pág. 152). "A CIA e a Fundação Ford, entre outras agências, haviam montado e financiado um aparelho de intelectuais escolhidos por sua postura correta na guerra fria" (pág. 443).
3 - "A liberdade cultural não foi barata. A CIA bombeou dezenas de milhões de dólares... Ela funcionava, na verdade, como o ministério da Cultura dos Estados Unidos... com a organização sistemática de uma rede de grupos ou amigos, que trabalhavam de mãos dadas com a CIA, para proporcionar o financiamento de seus programas secretos" (pág. 147).
FHC facinho
4 - "Não conseguíamos gastar tudo. Lembro-me de ter encontrado o tesoureiro. Santo Deus, disse eu, como podemos gastar isso? Não havia limites, ninguém tinha que prestar contas. Era impressionante" (pág. 123).
5 - "Surgiu uma profusão de sucursais, não apenas na Europa (havia escritorios na Alemanha Ocidental, na Grã-Bretanha, na Suécia, na Dinamarca e na Islândia), mas também noutras regiões: no Japão, na Índia, na Argentina, no Chile, na Austrália, no Líbano, no México, no Peru, no Uruguai, na Colômbia, no Paquistão e no Brasil" (pág. 119).
6 - "A ajuda financeira teria de ser complementada por um programa concentrado de guerra cultural, numa das mais ambiciosas operações secretas da guerra fria: conquistar a intelectualidade ocidental para a proposta norte-americana" (pág. 45). Fernando Henrique foi facinho.
Fonte: Blog Brasil Mobilizado
BRASIL TÊM ESTÉIA INÉDITA NA INTERNET
O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) vai estrear uma modalidade inédita no país: os julgamentos pela internet. Inicialmente, apenas os desembargadores da 2ª Câmara Cível do tribunal vão julgar processos por meio de sessões virtuais. Segundo o TJ-RO, somente os casos que não tiverem sustentação oral (defesa falada dos advogados das partes) serão julgados pelo novo sistema.
A primeira sessão virtual está marcada para o dia 22 e poderá ser acompanhada por qualquer cidadão pelo site http://www.tjro.jus.br/. Segundo o idealizador do projeto, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, o novo sistema vai levar transparência, facilidade ao trabalho de juízes e advogados, economia de recursos, agilidade e o aumento na quantidade de julgamentos da Corte.
O mecanismo desenvolvido pela área de tecnologia do TJ-RO estabelece um cenário virtual que seguirá todas as etapas de um julgamento convencional. No entanto, não haverá imagens, pois as decisões de cada juiz serão proferidas a partir de um clique no mouse e da postagem de seus votos por escrito.
O sistema permite que o juiz vote de seu próprio gabinete, de casa e até em viagem. Os cidadãos também poderão acompanhar as sessões virtuais do local onde estiverem.
O acesso dos juízes se dará mediante a informação do nome de usuário e senha. Após a autenticação do acesso, o departamento judiciário cadastra a pauta no Sistema de Acompanhamento Processual (SAP) para que o julgamento seja iniciado. Na próxima terça, por exemplo, a sessão está prevista para ser iniciada às 8h. A partir desse horário, os magistrados poderão inserir o relatório e o voto, respeitando a sequencia regimental.
As informações que estão no sistema estão codificadas em criptografia SSL (Secure Sockets Layer), o que impede que, caso alguém tenha acesso aos arquivos, não consiga ler sem que se tenha a chave de segurança que traduz esses códigos.
“O plenário virtual tenta, na mesma medida que em um julgamento convencional, estabelecer o cenário do trabalho, seguindo as mesmíssimas regras. É uma ferramenta totalmente segura”, afirmou o desembargador Marcos Alaor.
No sistema, é possível acompanhar a situação e informações sobre os processos em julgamento, os retirados de pauta e os com pedido de vista. Após serem proferidos os votos dos integrantes do colegiado, o resultado da análise é automaticamente cadastrado. A 2ª Câmara Cível do TJ-RO julga casos de indenizações, conflitos e mandados de segurança.
De acordo com Marcos Alaor, a ferramenta começou a ser desenvolvida pelo TJ-RO em 2002 e foi testada em 2006 pela Turma Recursal do Juizado Especial. “Os colegas que utilizaram a ferramenta ajudaram a aprimorar o sistema”, disse o desembargador. Segundo ele, a Justiça estadual de São Paulo também desenvolve um sistema semelhante para julgamentos virtuais, mas que ainda não foi lançado.
Plenário virtual
No Supremo Tribunal Federal (STF) já existe um método de análises processuais parecido com a ferramenta criada em Rondônia. O “Plenário virtual” é um sistema no qual os ministros do Supremo julgam casos com a aplicação da chamada repercussão geral, mecanismo usado para evitar o julgamento em plenário de casos semelhantes. Após criado um entendimento sobre o assunto, os demais processos com o teor parecido são julgados pela internet com a aplicação da repercussão geral.
Alguns tribunais no país também usam a tecnologias como os interrogatórios e tomada de depoimento de testemunhas por videoconferência, que podem ser acompanhadas pela internet. Porém, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o julgamento virtual que será implementado em Rondônia é inédito no Brasil.
Marcos Alaor explicou que, após a primeira sessão virtual ser realizada na semana que vem, os desembargadores da 2a Câmara Cível vão preparar um relatório técnico com críticas e sugestões sobre o sistema virtual de julgamentos. A previsão é que as sessões virtuais ocorram uma vez por semana.
O desembargador acrescenta que o objetivo do TJ-RO é em um futuro próximo oferecer para outros tribunais do país o software público para que a prática de julgamentos virtuais se espalhe pelo Brasil. “Você não precisa de números para comprovar a eficiência da ferramenta. Traduz em economia de pessoal, agilidade no julgamento e eficiência para o Poder Judiciário”, defendeu Marcos Alaor.
Em junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou o sistema de distribuição de processos digitalizados. O objetivo foi o de agilizar a chegada e o trâmite de ações na Corte. O modelo, no qual os advogados podem protocolar processos por meio da internet, sem a necessidade de ir até o tribunal, já foi adotado por grande parte dos tribunais brasileiros, inclusive o de Rondônia.
Fonte: G1
terça-feira, 22 de setembro de 2009
GOVERNO LULA TEM APROVAÇÃO DE 81%
A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu para de 81%, segundo a pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta terça-feira (22). Em junho, quando foi realizado o último levantamento, a avaliação do presidente da República era de 80%. A variação fica dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2 pontos percentuais.
Os dados mostram também que 69% dos brasileiros consideram o governo Lula ótimo ou bom, contra 68% na pesquisa de junho. Outros 22% consideram o governo regular e 9%, ruim ou péssimo.
A pesquisa foi realizada de 11 a 14 de setembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Para o diretor de relações institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, a principal mensagem verificada na pesquisa é a de “melhora na percepção da sociedade sobre a recuperação da economima”. “Se mantêm bastante elevadas as avaliações do governo e do presidente Lula, que permanecem altas, com oscilações dentro da margem de erro”, avaliou.
Governo
A nota média que o governo Lula recebeu em agosto cresceu um décimo em relação a junho, atingindo a marca de 7,6, em uma escala de zero a dez. Dentre os entrevistados, 76% disseram confiar no presidente Lula, mesmo patamar verificado no último levantamento.
Já na comparação entre o primeiro e o segundo mandato de Lula, 44% da população considera a atual gestão melhor. Outros 40% acham que a atuação do presidente em ambos os mandatos se mantém igual, enquanto 14% dizem que o segundo mandato é pior.
Em todas as nove áreas pesquisadas, o governo Lula registrou melhoria na aprovação. No combate à fome e à pobreza, a aprovação chegou a 68%, oito pontos percentuais a mais que em junho. Já no combate ao desemprego, 55% avaliaram que a atuação do governo é eficaz, contra 50% na última pesquisa.
Os outros índices de aprovação do governo são de 55% em relação ao combate à inflação, 42% na área de segurança pública, 45% quanto à taxa de juros, 40% em relação aos impostos, 61% na gestão do meio ambiente, 44% sobre a atuação na área de saúde e 59% na gestão educacional.
“Esse clima de otimismo com o ambiente econômico certamente tem impacto nas avaliações setoriais, que mostram melhora na atuação do governo, em relação a várias áreas, como no combate ao desemprego”, destacou Marco Antonio Guarita.
Os dados mostram também que 69% dos brasileiros consideram o governo Lula ótimo ou bom, contra 68% na pesquisa de junho. Outros 22% consideram o governo regular e 9%, ruim ou péssimo.
A pesquisa foi realizada de 11 a 14 de setembro, com 2.002 entrevistados em 142 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Para o diretor de relações institucionais da CNI, Marco Antonio Guarita, a principal mensagem verificada na pesquisa é a de “melhora na percepção da sociedade sobre a recuperação da economima”. “Se mantêm bastante elevadas as avaliações do governo e do presidente Lula, que permanecem altas, com oscilações dentro da margem de erro”, avaliou.
Governo
A nota média que o governo Lula recebeu em agosto cresceu um décimo em relação a junho, atingindo a marca de 7,6, em uma escala de zero a dez. Dentre os entrevistados, 76% disseram confiar no presidente Lula, mesmo patamar verificado no último levantamento.
Já na comparação entre o primeiro e o segundo mandato de Lula, 44% da população considera a atual gestão melhor. Outros 40% acham que a atuação do presidente em ambos os mandatos se mantém igual, enquanto 14% dizem que o segundo mandato é pior.
Em todas as nove áreas pesquisadas, o governo Lula registrou melhoria na aprovação. No combate à fome e à pobreza, a aprovação chegou a 68%, oito pontos percentuais a mais que em junho. Já no combate ao desemprego, 55% avaliaram que a atuação do governo é eficaz, contra 50% na última pesquisa.
Os outros índices de aprovação do governo são de 55% em relação ao combate à inflação, 42% na área de segurança pública, 45% quanto à taxa de juros, 40% em relação aos impostos, 61% na gestão do meio ambiente, 44% sobre a atuação na área de saúde e 59% na gestão educacional.
“Esse clima de otimismo com o ambiente econômico certamente tem impacto nas avaliações setoriais, que mostram melhora na atuação do governo, em relação a várias áreas, como no combate ao desemprego”, destacou Marco Antonio Guarita.
BRASIL INVESTIMENTO SEGURO
No final do dia, o índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, reagiu ainda mais com base no fato de a agência de classificação de risco Moody's ter elevado a nota soberana do Brasil, que entrou na faixa considerada investimento seguro.
Era a última agência internacional que faltava dar tal reconhecimento ao país. Standard & Poor's e Fitch já haviam atribuído a nota ao Brasil no ano passado. De acordo com a Moody's, o Brasil mostra mais fôlego diante da crise internacional que outros países que já tinham o grau de investimento.
O setor de mineração foi o que deu mais força à bolsa pelo segundo dia consecutivo, com forte destaque para a mineradora Vale. O índice Ibovespa, referência para o mercado nacional, tem forte influência do setor de commodities, que representam cerca de 60% de suas negociações.
Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras subiu 0,66%, para R$ 34,83; Vale avançou 2,54%, a R$ 37,02. Outros destaques também ficaram por conta do Itaú Unibanco, que ganhou 0,44%, para R$ 34,05 e Bradesco, que teve valorização de 0,38%, a R$ 33,60. O volume financeiro negociado ficou em R$ 5,93 bilhões, acima da média para as últimas semanas.
Marcadores:
Bolsa,
Brasil,
Economia,
Globalização,
Governo
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
CIRO GOMES NO CANAL LIVRE
Ontem o programa Canal Livre da TV Bandeirantes entrevistou o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) que falou sobre diversos temas, dentre eles, sua pré-candidatura a presidente do Brasil e a pseudo-reforma eleitoral aprovada no Congresso Nacional.
Os entrevistadores foram Boris Casoy, Fernando Mitre e Antônio Teles, que se prepararam para botar o deputado Ciro Gomes contra a parede. Mas, o deputado deu um show e foi espetacular em suas respostas e, sobretudo, no debate dialético com o jornalista Boris Casoy, que parecia um propagandista da oposição.
Ciro Gomes disse que a aliança do PT com o PMDB é de uma "flruxidão moral e intelectual", não concordando com a forma que ela foi estabelecida. Mas considera esse tipo de aliança necessária, para que o Presidente da República possa governar sem maioria no Congresso Nacional.
No decorrer da entrevista foi enfático em afirmar que parte da elite brasileira é golpista e que a imprensa, em sua grande maioria, enaltece o negativo, ou seja, trabalha no sentido oposto ao fortalecimento das instituições brasileiras.
Quando questionado se poderia ser candidato a presidente do Brasil ele foi taxativo. "Se depender de mim serei candidato a presidente do Brasil", afirmou. Porém ele deixou claro que sua candidatura está sendo discutida e a decisão é do seu partido e dos partidos que poderão se compor para dar sustentação à sua postulação ao Planalto.
Ciro Gomes convocou os jovens para entrar na política e tirar do cenário atual os “pilantras” que dela se locupletam. O deputado disse que é importante que o jovem retorne a discutir política e se apresente à sociedade como alternativa aos quadros que estão comandando o cenário político há décadas.
A avaliação que faço da entrevista é que ela foi muito boa e sem dúvidas o deputado Ciro Gomes está credenciado a disputar a vaga de presidente nas próximas eleições gerais no Brasil.
Fonte: Blog do Gutemberg Dias
Os entrevistadores foram Boris Casoy, Fernando Mitre e Antônio Teles, que se prepararam para botar o deputado Ciro Gomes contra a parede. Mas, o deputado deu um show e foi espetacular em suas respostas e, sobretudo, no debate dialético com o jornalista Boris Casoy, que parecia um propagandista da oposição.
Ciro Gomes disse que a aliança do PT com o PMDB é de uma "flruxidão moral e intelectual", não concordando com a forma que ela foi estabelecida. Mas considera esse tipo de aliança necessária, para que o Presidente da República possa governar sem maioria no Congresso Nacional.
No decorrer da entrevista foi enfático em afirmar que parte da elite brasileira é golpista e que a imprensa, em sua grande maioria, enaltece o negativo, ou seja, trabalha no sentido oposto ao fortalecimento das instituições brasileiras.
Quando questionado se poderia ser candidato a presidente do Brasil ele foi taxativo. "Se depender de mim serei candidato a presidente do Brasil", afirmou. Porém ele deixou claro que sua candidatura está sendo discutida e a decisão é do seu partido e dos partidos que poderão se compor para dar sustentação à sua postulação ao Planalto.
Ciro Gomes convocou os jovens para entrar na política e tirar do cenário atual os “pilantras” que dela se locupletam. O deputado disse que é importante que o jovem retorne a discutir política e se apresente à sociedade como alternativa aos quadros que estão comandando o cenário político há décadas.
A avaliação que faço da entrevista é que ela foi muito boa e sem dúvidas o deputado Ciro Gomes está credenciado a disputar a vaga de presidente nas próximas eleições gerais no Brasil.
Fonte: Blog do Gutemberg Dias
REDUÇÃO DA DESIGUALDADE DE RENDA
A renda do trabalho explica 66,86% da queda da desigualdade entre 2008 e 2001, de acordo com estudo do Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Bolsa Família responde por 17%, a renda de previdência por 15,72% e as transferências privadas por 0,50%.
No período, os 10% mais pobres da população brasileira tiveram aumento de renda de 72,45%, enquanto para os 10% mais ricos esse crescimento de renda foi de 11,37%. O restante da população, também dividido em grupos de 10%, mostrou maior alta da renda quanto mais pobres eram. Para o economista-chefe do CPS, Marcelo Néri, "esta é a década da redução da desigualdade de renda".
Néri considera a renda do trabalho superior a de transferências governamentais "até para a satisfação pessoal" de quem recebe. Dentro dos programas sociais, porém, ele defendeu o Bolsa Família como o melhor para reduzir a desigualdade, porque atinge realmente os mais pobres. Ele classificou o mercado interno e o Bolsa Família como dupla de ataque contra a crise: "O Pelé é o mercado interno e o Tostão é o Bolsa Família", comparou.
Segundo pesquisa do CPS, o Bolsa Família beneficia principalmente a classe E, enquanto o reajuste do salário mínimo é melhor para a classe D e a previdência, para a classe AB. Néri declarou-se contra o aumento permanente do salário mínimo como o governo pretende fazer, com a consolidação das leis sociais.
Fonte: Agência Estado
Néri considera a renda do trabalho superior a de transferências governamentais "até para a satisfação pessoal" de quem recebe. Dentro dos programas sociais, porém, ele defendeu o Bolsa Família como o melhor para reduzir a desigualdade, porque atinge realmente os mais pobres. Ele classificou o mercado interno e o Bolsa Família como dupla de ataque contra a crise: "O Pelé é o mercado interno e o Tostão é o Bolsa Família", comparou.
Segundo pesquisa do CPS, o Bolsa Família beneficia principalmente a classe E, enquanto o reajuste do salário mínimo é melhor para a classe D e a previdência, para a classe AB. Néri declarou-se contra o aumento permanente do salário mínimo como o governo pretende fazer, com a consolidação das leis sociais.
Fonte: Agência Estado
BRASIL SERÁ LÍDER EM CRESCIMENTO
Brasil será líder em crescimento na região, segundo a Moody's.
Para empresa, economia latino-americana teve 'recessão leve'.
A economia latino-americana se prepara para um novo ciclo de expansão em 2010, depois de sofrer uma leve recessão, de acordo com relatório econômico divulgado nesta segunda-feira (21) pela agência de risco de crédito Moody's. Segundo a empresa, o crescimento será liderado pelos países do Cone-Sul, com o Brasil na ponta, seguido por economias como Peru, Chile e Colômbia.
"O ciclo começará uma recuperação depois da crise, e chegará a um crescimento potencial de 4% em 2011. No médio prazo, a região poderá entrar em um patamar de expansão mais sustentável, graças às reformas implementadas. No longo prazo, o crescimento anual poderá ficar em 5%, em média", diz o estudo.
O estudo vê a recessão vivida pela América Latina como "leve". "A força dos bancos da região durante a crise é creditada não apenas à exposição marginal a ativos arriscados, mas também à regulação que prevê investimentos de, no máximo, um terço dos ativos em investimentos arriscados. Graças a isso, as instituições financeiras superaram a turbulência e continuaram fortes."
Fonte: G1
Lula: crise é tsunami nos EUA e, se chegar ao Brasil, será 'marolinha'.
Publicada em 04/10/2008 O Globo
Quem lembra quanta polemica foi levantada pela oposição, quando o Presidente Lula fez essa declaração?!
E agora uma empresa estrangeira confirma o que ele (Lula) e as pessoas de bom senso já sabiam.
Marcadores:
Crise Mundial,
G20,
Globalização,
Governo,
Presidente Lula
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
9 MIL VAGAS EM SÃO PAULO. É ISSO MESMO: 9 MIL!!!
Os centros de intermediação de mão-de-obra da cidade de São Paulo - Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST) e o Centro de Apoio ao Trabalho (CAT) - têm 13.686 postos de trabalho disponíveis em seus bancos de vagas nesta semana para a Grande São Paulo. Desse total, 1.762 vagas são para portadores de necessidades especiais.
Os empregadores preferem que o candidato more perto do local de trabalho ou com facilidade de acesso - como é o caso das 9.335 vagas que estão no mapa abaixo, que traz número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos e salários.
Existem ainda 3.079 vagas que aceitam candidatos de todas as regiões e 1.272 para candidatos da Grande São Paulo (Guarulhos, Osasco e cidades do ABC).
Não há um prazo para inscrição. A seleção é feita até o preenchimento das vagas. Por isso, é recomendado que os candidatos compareçam às unidades do CST e CAT o quanto antes. De acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, as vagas da área administrativa são preenchidas mais rapidamente que as demais devido à grande procura.
A Zona Sul é a região que oferece o maior número de vagas nesta semana: são 3.142. O maior número é para os cargos de operador de supermercado e recepcionista.
Além das vagas acima, há ainda 44 oportunidades para empregado doméstico dos serviços gerais (de R$ 500 a R$ 800), 13 vagas para cozinheiro de restaurante (de R$ 465 e R$ 1500), 21 para estoquista (de R$ 665 a R$ 750), 12 para auxiliar de vendas (de R$ 550 a R$ 700), 7 para técnico eletrônico (de R$ 900 a R$ 1.440) e 6 para técnico de refrigeração para o McDonald’s (R$ 1.500).
A região central oferece 1.963 vagas. O maior número é para operador de telemarketing e auxiliar de limpeza.
Há ainda 45 vagas para repositor de mercadoria (de R$ 530 a R$ 695), 15 para atendente de balcão (de R$ 510 a R$ 673), 26 para estoquista (R$ 600), 4 para gerente de loja, restaurante ou supermercado (R$ 1 mil), 2 para emendador de cabo elétrico (R$ 697) e 2 para serralheiros (R$ 1 mil).
Já a Zona Oeste tem 1.841 vagas disponíveis. O maior número é para atendente de lanchonete e porteiro de edifícios.
Há ainda 175 vagas para operador de telemarketing (R$ 484), 18 para repositor de mercadoria (R$ 665), 35 para recepcionista (de R$ 600 a R$ 736), 7 para auxiliar de vendas (de R$ 480 a R$ 600), 6 para costureiras (de R$ 716 a R$ 1300) e 3 para confeiteiros (de R$ 682 a R$ 1.200).
A Zona Norte conta com 1.232 vagas. Os cargos com maior número de vagas são operador de telemarketing e porteiro.
Há ainda 19 vagas para empregado doméstico dos serviços gerais (R$ 600), 12 para manobristas (R$ 730), 4 para auxiliar de vendas (de R$ 650 a R$ 800), 2 para auxiliar de crédito (R$ 725), 4 para auxiliar de pintor de automóvel (de R$ 650 a R$ 753) e 2 para técnico eletrônico (R$ 900).
Na Zona Leste são 1.157 vagas. Os cargos com maior número de chances são operador de telemarketing e motorista de caminhão.
Há ainda 36 vagas para porteiro (de R$ 570 a R$ 800), 27 para operador de caixa (de R$ 465 a R$ 730), 2 para supervisor de atendimento ao cliente (R$ 577), 4 para auxiliar contábil (R$ 700), 4 para técnico de projeto eletrotécnico (R$ 1.500) e 3 para técnico de refrigeração (R$ 2 mil).
Como se candidatar
Os interessados devem comparecer aos endereços abaixo com carteira profissional, RG, CPF, certificado de escolaridade e currículo.
Centro de Apoio ao Trabalho de São Paulo
Zona Sul / Interlagos
Avenida Interlagos, 6.122
Zona Leste / Itaquera
Rua Gregório Ramalho, 12
Zona Oeste / Lapa
Rua Monteiro de Melo, 342
Zona Norte / Santana
Rua Voluntários da Pátria, 1.553
Zona Central / Luz
Rua Prestes Maia, 913
O horário de atendimento é das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira
Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo
Região central
Rua Galvão Bueno, 782 - Liberdade
Zona Sul
Rua Barão do Rio Branco, 864 - Santo Amaro
O horário de atendimento é das 7h às 16h, de segunda a sexta-feira
Os empregadores preferem que o candidato more perto do local de trabalho ou com facilidade de acesso - como é o caso das 9.335 vagas que estão no mapa abaixo, que traz número de postos por região da cidade, os cargos com maior número de oportunidades entre as áreas operacional, administrativa e técnica, os requisitos e salários.
Existem ainda 3.079 vagas que aceitam candidatos de todas as regiões e 1.272 para candidatos da Grande São Paulo (Guarulhos, Osasco e cidades do ABC).
Não há um prazo para inscrição. A seleção é feita até o preenchimento das vagas. Por isso, é recomendado que os candidatos compareçam às unidades do CST e CAT o quanto antes. De acordo com o Centro de Solidariedade ao Trabalhador, as vagas da área administrativa são preenchidas mais rapidamente que as demais devido à grande procura.
A Zona Sul é a região que oferece o maior número de vagas nesta semana: são 3.142. O maior número é para os cargos de operador de supermercado e recepcionista.
Além das vagas acima, há ainda 44 oportunidades para empregado doméstico dos serviços gerais (de R$ 500 a R$ 800), 13 vagas para cozinheiro de restaurante (de R$ 465 e R$ 1500), 21 para estoquista (de R$ 665 a R$ 750), 12 para auxiliar de vendas (de R$ 550 a R$ 700), 7 para técnico eletrônico (de R$ 900 a R$ 1.440) e 6 para técnico de refrigeração para o McDonald’s (R$ 1.500).
A região central oferece 1.963 vagas. O maior número é para operador de telemarketing e auxiliar de limpeza.
Há ainda 45 vagas para repositor de mercadoria (de R$ 530 a R$ 695), 15 para atendente de balcão (de R$ 510 a R$ 673), 26 para estoquista (R$ 600), 4 para gerente de loja, restaurante ou supermercado (R$ 1 mil), 2 para emendador de cabo elétrico (R$ 697) e 2 para serralheiros (R$ 1 mil).
Já a Zona Oeste tem 1.841 vagas disponíveis. O maior número é para atendente de lanchonete e porteiro de edifícios.
Há ainda 175 vagas para operador de telemarketing (R$ 484), 18 para repositor de mercadoria (R$ 665), 35 para recepcionista (de R$ 600 a R$ 736), 7 para auxiliar de vendas (de R$ 480 a R$ 600), 6 para costureiras (de R$ 716 a R$ 1300) e 3 para confeiteiros (de R$ 682 a R$ 1.200).
A Zona Norte conta com 1.232 vagas. Os cargos com maior número de vagas são operador de telemarketing e porteiro.
Há ainda 19 vagas para empregado doméstico dos serviços gerais (R$ 600), 12 para manobristas (R$ 730), 4 para auxiliar de vendas (de R$ 650 a R$ 800), 2 para auxiliar de crédito (R$ 725), 4 para auxiliar de pintor de automóvel (de R$ 650 a R$ 753) e 2 para técnico eletrônico (R$ 900).
Na Zona Leste são 1.157 vagas. Os cargos com maior número de chances são operador de telemarketing e motorista de caminhão.
Há ainda 36 vagas para porteiro (de R$ 570 a R$ 800), 27 para operador de caixa (de R$ 465 a R$ 730), 2 para supervisor de atendimento ao cliente (R$ 577), 4 para auxiliar contábil (R$ 700), 4 para técnico de projeto eletrotécnico (R$ 1.500) e 3 para técnico de refrigeração (R$ 2 mil).
Como se candidatar
Os interessados devem comparecer aos endereços abaixo com carteira profissional, RG, CPF, certificado de escolaridade e currículo.
Centro de Apoio ao Trabalho de São Paulo
Zona Sul / Interlagos
Avenida Interlagos, 6.122
Zona Leste / Itaquera
Rua Gregório Ramalho, 12
Zona Oeste / Lapa
Rua Monteiro de Melo, 342
Zona Norte / Santana
Rua Voluntários da Pátria, 1.553
Zona Central / Luz
Rua Prestes Maia, 913
O horário de atendimento é das 7h às 18h, de segunda a sexta-feira
Centro de Solidariedade ao Trabalhador de São Paulo
Região central
Rua Galvão Bueno, 782 - Liberdade
Zona Sul
Rua Barão do Rio Branco, 864 - Santo Amaro
O horário de atendimento é das 7h às 16h, de segunda a sexta-feira
Marcadores:
Brasil,
Economia,
Globalização,
Governo,
País
DESEMPREGO EM QUEDA - CAGED APONTA 242 MIL POSTOS
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (16) pelo Ministério do Trabalho, revelam que foram criados 242 mil postos com carteira assinada em agosto, o melhor resultado de 2009.
Até agora, o melhor saldo deste ano havia sido registrado em julho, com 138 mil vagas abertas. O número veio até melhor do que o mesmo mês de 2008, quando foram criadas 239,1 mil vagas. Com isso, foi o melhor mês de agosto da série histórica do Caged, que começa em 1992.
"O resultado superou todas as expectativas. É o melhor resultado do Caged para o mês de agosto. A massa salarial está se recuperando e, com isso, a população tem mais dinheiro para comprar. A indústria teve de produzir para vender e agora está contratando", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Crise financeira
A criação de vagas formais vinha em trajetória favorável até setembro do ano passado, mês no qual foram criadas 282 mil vagas. De outubro em diante, o emprego começou a sentir os efeitos da crise financeira internacional.
Em outubro, o resultado ainda foi positivo, mas houve queda no número de empregos criados. O governo contabilizou a criação de 61,4 mil postos em outubro, mas em novembro já houve o fechamento de 40,8 mil vagas e de outras 654,9 mil em dezembro.
A partir de fevereiro, porém, o emprego formal começou a se recuperar, com a abertura de 9,1 mil postos formais. Entre fevereiro e agosto deste ano, foram criadas 781,5 mil postos. Ou seja, as vagas abertas quase chegam ao número de demitidos por conta da crise (entre novembro e janeiro).
"Se avaliar o período da crise, já recuperamos. Os empresários subestimaram a força do mercado interno. Agora vão ter mais custos para contratar", disse o ministro Lupi.
Acumulado do ano e projeções
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o Ministério do Trabalho informou que foram criadas 680 mil vagas com carteira assinada, o que representa uma queda de 62% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,8 milhão de vagas.
Até o momento, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vinha projetando a criação de um milhão de vagas em todo ano de 2009. Frente ao resultado de agosto, ele passou a afirmar que o número de postos criados superará esta marca. Porém, não citou um número. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) terá crescimento de 2% neste ano.
"O mês de setembro será melhor do que o de agosto. Acho que teremos recordes sequenciais. O que temos é uma recuperação generalizada no emprego formal. Vamos ter o melhor ano do governo Lula em 2010, com mais de 1,8 milhão de vagas abertas", disse Lupi a jornalistas. O recorde atual do governo Lula é o ano de 2007, quando foram abertas 1,61 milhão de vagas.
Setores
Dados do Ministério do Trabalho mostram que todos os setores da economia registraram contratações em agosto deste ano, com exceção da agropecuária, que fechou 11,2 mil vagas. Neste caso, explicou Lupi, isso se deve ao fim das safras de café em Minas Gerais e São Paulo.
No caso da indústria, os números confirmam a recuperação, com a abertura de 66,5 mil postos com carteira assinada em agosto, superando até o mesmo mês de 2008 (+54,5 mil vagas). "O número de empregos gerados em agosto é quase três vezes maior do que o registrado no mês de julho [+17,3 mil postos]", informou o Ministério do Trabalho.
A construção civil abriu 39,9 mil empregos com carteira assinada no mês passado, e o Comércio contratou outros 56,8 mil trabalhadores formais. O setor de Serviços, por sua vez, foi o grande destaque do mês passado, com a abertura de 85,5 mil vagas. Esse é o segundo maior saldo do mês de agosto da série histórica, que começa em 1992.
Fonte: G1
Até agora, o melhor saldo deste ano havia sido registrado em julho, com 138 mil vagas abertas. O número veio até melhor do que o mesmo mês de 2008, quando foram criadas 239,1 mil vagas. Com isso, foi o melhor mês de agosto da série histórica do Caged, que começa em 1992.
"O resultado superou todas as expectativas. É o melhor resultado do Caged para o mês de agosto. A massa salarial está se recuperando e, com isso, a população tem mais dinheiro para comprar. A indústria teve de produzir para vender e agora está contratando", disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Crise financeira
A criação de vagas formais vinha em trajetória favorável até setembro do ano passado, mês no qual foram criadas 282 mil vagas. De outubro em diante, o emprego começou a sentir os efeitos da crise financeira internacional.
Em outubro, o resultado ainda foi positivo, mas houve queda no número de empregos criados. O governo contabilizou a criação de 61,4 mil postos em outubro, mas em novembro já houve o fechamento de 40,8 mil vagas e de outras 654,9 mil em dezembro.
A partir de fevereiro, porém, o emprego formal começou a se recuperar, com a abertura de 9,1 mil postos formais. Entre fevereiro e agosto deste ano, foram criadas 781,5 mil postos. Ou seja, as vagas abertas quase chegam ao número de demitidos por conta da crise (entre novembro e janeiro).
"Se avaliar o período da crise, já recuperamos. Os empresários subestimaram a força do mercado interno. Agora vão ter mais custos para contratar", disse o ministro Lupi.
Acumulado do ano e projeções
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, o Ministério do Trabalho informou que foram criadas 680 mil vagas com carteira assinada, o que representa uma queda de 62% frente ao mesmo período do ano passado, quando foram abertas 1,8 milhão de vagas.
Até o momento, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vinha projetando a criação de um milhão de vagas em todo ano de 2009. Frente ao resultado de agosto, ele passou a afirmar que o número de postos criados superará esta marca. Porém, não citou um número. Para ele, o Produto Interno Bruto (PIB) terá crescimento de 2% neste ano.
"O mês de setembro será melhor do que o de agosto. Acho que teremos recordes sequenciais. O que temos é uma recuperação generalizada no emprego formal. Vamos ter o melhor ano do governo Lula em 2010, com mais de 1,8 milhão de vagas abertas", disse Lupi a jornalistas. O recorde atual do governo Lula é o ano de 2007, quando foram abertas 1,61 milhão de vagas.
Setores
Dados do Ministério do Trabalho mostram que todos os setores da economia registraram contratações em agosto deste ano, com exceção da agropecuária, que fechou 11,2 mil vagas. Neste caso, explicou Lupi, isso se deve ao fim das safras de café em Minas Gerais e São Paulo.
No caso da indústria, os números confirmam a recuperação, com a abertura de 66,5 mil postos com carteira assinada em agosto, superando até o mesmo mês de 2008 (+54,5 mil vagas). "O número de empregos gerados em agosto é quase três vezes maior do que o registrado no mês de julho [+17,3 mil postos]", informou o Ministério do Trabalho.
A construção civil abriu 39,9 mil empregos com carteira assinada no mês passado, e o Comércio contratou outros 56,8 mil trabalhadores formais. O setor de Serviços, por sua vez, foi o grande destaque do mês passado, com a abertura de 85,5 mil vagas. Esse é o segundo maior saldo do mês de agosto da série histórica, que começa em 1992.
Fonte: G1
RECORDE PARA O BRASIL
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta quarta-feira (16). Com isso, o mercado brasileiro superou a marca de 60 mil pontos pela primeira vez desde julho de 2008, além de garantir um novo patamar recorde para o ano de 2009.
O índice Ibovespa tinha alta de 1,46%, operando aos 60.130 pontos, às 14h15. Dados econômicos sobre inflação e produção industrial vieram dentro das expectativas do analistas e davam força ao pregão norte-americano, cujo bom humor se refletia nas operações locais.
Com o resultado da véspera, quando o índice marcou 59.263 pontos, o Ibovespa, índice que é referência para os negócios no Brasil, acumulou alta de 101% desde 27 de outubro do ano passado, no auge da crise, quando atingiu mínima de 29.435 pontos. Em 2009, o indicador já acumula ganho de 58%.
Análise
Para Alexandre Chaia, professor do Insper (ex-Ibmec de São Paulo), "não era esperado o patamar de 60 mil pontos neste ano". Para o especialista, o quadro de depressão mundial pintado no final do ano passado não se realizou e no Brasil a economia já está no final do ciclo de queda.
"Após a crise de 1929, houve uma recessão de dez anos. Esperava-se a mesma coisa mas a recessão ocorreu em só um ano", disse. Ele afirmou também que a reação à crise foi exagerada.
Fonte: G1
Ops.: Como podemos observar, o Presidente Lula estava certo ao dizer que era só uma marolinha; Assim, como o nosso amigo Arnaldo José da Silva. Cabe agora os empresários voltarem a investir, contratar e expandir a econômia.
Marcadores:
Brasil,
Crise Mundial,
Governo,
País,
Presidente Lula
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
OS SINDICALISTAS EXIGEM AUMENTO REAL DE SEUS SALÁRIOS
Assembleia de Metalúrgicos em frente à fábrica da Mercedes, em São Bernardo do Campo (SP), quinta-feira. Metalúrgicos e empresas automobilísticas filiadas ao Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Sinfavea) não conseguiram ontem chegar a um acordo de reajuste salarial. A entidade patronal reiterou a proposta de reposição inflacionária, que deve ficar ao redor de 4,7%. Os sindicalistas, por outro lado, exigem aumento real de seus salários.
IPCA - Índice Geral de Preços ao Consumidor Aponta Deflação
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (10) que o Índice Geral de Preços ao Consumidor (IPCA) ficou em 0,15% em julho, com retração de 0,09 pontos percentuais em relação a julho, quando o indicador marcou 0,24%. O resultado do IPCA de agosto foi o mais baixo em três anos.
A inflação mostrou queda também em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o IPCA foi de 0,28%. No acumulado de 2009, o índice marca 2,97%. Em 12 meses, o percentual é de 4,36%.
O IPCA é considerada a "inflação oficial" do país, uma vez que é a utilizada para o cálculo da meta de inflação do governo federal, que é de 4,5% ao ano. O índice é calculado pelo IBGE desde 1980 e se refere às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos.
Capitais
Entre as capitais pesquisadas, três tiveram deflação no período (Recife, Rio de Janeiro e Salvador), enquanto São Paulo registrou a maior variação de preços (0,57%), com Curitiba e Fortaleza empatadas em segundo lugar (ambas com 0,35% de alta no mês de agosto).
Marcadores:
Brasil,
Crise,
Governo,
Infraestrutura,
País
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Lula pede participação da sociedade nas discussões do pré-sal
Pedro Peduzzi
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o tradicional discurso do aniversário de independência do Brasil para pedir que a população brasileira participe do processo que definirá o modelo de exploração das reservas de petróleo situadas na camada do pré-sal.
“Uma democracia só se fortalece com a participação da sociedade. Por isso se mobilize, converse com seus amigos, escreva para seu deputado, seu senador, para que eles apoiem o que é melhor para o Brasil”, disse o presidente hoje (6) em cadeia nacional.
Lula afirmou que os projetos de lei enviados ao Congresso Nacional vão garantir que esta riqueza seja corretamente utilizada para o bem do Brasil e de todos os brasileiros. “Peço a cada um de vocês que acompanhe passo a passo as discussões destas leis no Congresso. Que se informe, reflita, e entre de corpo e alma nesse debate tão importante para os destinos do Brasil e para o futuro de nossos filhos e netos”, disse.
O fundo social – proposto com o objetivo de garantir que parte dos lucros obtidos a partir da exploração do pré-sal seja aplicada em educação, ciência e tecnologia, cultura, defesa do meio ambiente e combate à pobreza – foi novamente defendido pelo presidente. “Propomos que os recursos do pré-sal sejam colocados em um fundo social, controlado pela sociedade, e que será aplicado, majoritariamente, em desenvolvimento humano”, declarou.
“De um lado, o novo fundo será uma megapoupança, um passaporte para o futuro, que nos ajudará, entre outras coisas, a pagar a imensa dívida que o país tem com a educação e a pobreza. De outro lado, funcionará como um dique contra a entrada desordenada de dinheiro externo, evitando seus efeitos nocivos e garantindo que nossa economia siga saudável, forte e baseada no trabalho e no talento de nossa gente”, explicou o presidente.
Lula cobrou responsabilidade dos parlamentares: “O embate e a paixão política fazem parte do universo democrático, mas não podemos deixar que interesses menores retardem ou desviem a marcha do futuro”, argumentou.
E resumiu em duas frases a proposta do governo: “De um lado, ela garante que a maior parte da riqueza do pré-sal fique nas mãos dos brasileiros; de outro, ela impede que qualquer governante gaste de forma irresponsável estes recursos”.
“A história tem mostrado que a riqueza do petróleo é uma faca de dois gumes. Quando bem explorada, traz progresso para o povo. Quando mal explorada, ela traz conflitos, desperdícios, agressão ao meio ambiente, desorganização da economia e privilégios para uns poucos. Assim, alguns países pobres, ricos em petróleo, não conseguiram jamais sair da miséria”, argumentou o presidente.
Para Lula, o modelo de partilha é a grande novidade que consta na proposta apresentada por ele. “Quase todos os países que têm grandes reservas e baixo risco de exploração adotam este sistema. Ele garante que o estado e o povo continuem donos da maior parte do óleo e do gás mesmo depois de sua extração. O modelo de concessão, que foi adotado em 97, não se adapta à nova situação”, disse.
“Seria um erro grave mantê-lo no pré-sal. Ele foi implantado quando não sabíamos da existência de grandes reservas e o país não tinha recursos para explorar seu petróleo”, acrescentou.
“Estamos propondo, também, que a Petrobras seja a operadora de toda área. Ou seja, exerça atividades de exploração e produção, com uma participação mínima de 30% em todos os blocos. Assim saberemos tudo sobre as reservas, aperfeiçoaremos nossa tecnologia e faremos da Petrobras uma empresa ainda mais forte”, afirmou. “Este trabalho será complementado pela Petro-sal, uma nova empresa estatal, enxuta e altamente qualificada, que vai gerir os contratos de partilha e os de comercialização”, completou.
Segundo Lula, a nova empresa não vai concorrer com a Petrobras. “Sua função é ser o olho do povo na fiscalização de toda operação”, disse.
Edição: Lílian Beraldo
Marcadores:
Brasil,
Governo,
País,
Pré-sal,
Presidente Lula
Assinar:
Postagens (Atom)