sexta-feira, 6 de novembro de 2009

ELAS ESTÃO CHEGANDO


Coincidência ou não, o século XXI, aos poucos, surpreende eleitores mundo afora, deixando uma pergunta no ar: as mulheres estão tomando o poder? Discretamente - e com muita competência - uma nova geração de mulheres está chegando ao poder em sociedades nas quais isso era impensável até pouco tempo atrás. E outras estão a caminho.


Na Alemanha, Angela Merkel é a primeira a chefiar o governo do país. Ela é doutora em física e foi ministra do Meio Ambiente. No Chile, Michelle Bachelet é a primeira mulher a presidir um país latino-americano sem ter herdado o poder do marido. Pediatra, ela foi antes ministra da Saúde e ministra da Defesa.

Na Libéria, Helen Sirleaf é a primeira mulher eleita presidente na África. Formada em administração na universidade Harvard, foi diretora do Banco Mundial e é chamada de "dama de ferro".


Na França, Ségolène Royal desponta como forte candidata a presidente em 2007, pelo Partido Socialista. Formada em administração, foi ministra do Meio Ambiente.


Nos Estados Unidos, em junho de 2008, a ex-primeira dama Hillary Clinton pretendia ser a primeira mulher a se candidatar à Presidência da República dos Estados Unidos, concorrendo à indicação de seu Partido com Barack Hussein Obama. Ela perdeu a disputa, porém, se destacou como senadora e ganhou vida política própria.


No Brasil elas praticamente estavão ausentes da vida política antes das Diretas-Já, a participação das mulheres nos movimentos sociais no início da redemocratização do país ajudou a engrossar as manifestações pelas eleições diretas. Hoje as mulheres estão tomando cargos de destaque: http://www.diariotaubate.com.br/pdf/entrevista.pdf


Dilma Vana Rousseff pode ser a primeira mulher a assumir presidência do país. Ela é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), atualmente ministra-chefe da Casa Civil e pessoa mais cotada a ser o candidato apoiado pelo atual governo para as eleições à Presidência da República, em 2010.


Oriunda de família de classe média alta e tendo recebido uma educação tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, foi capturada, passou quase três anos presa, entre 1970 e 1972, tendo sido submetida à tortura.


Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do PDT e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi Secretária Estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual filiou-se ao PT.

Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil.

Ninguém se espanta mais: o número de mulheres admitindo e liderando pessoas, comprando e vendendo e tomando decisões de peso não pára de crescer.

Entretanto, muita gente se esquece que homens e mulheres atuam e decidem de formas diferentes. Fala-se muito em conhecer o perfil psicológico de clientes, fornecedores e parceiros, mas nessas horas as características típicas do homem e da mulher têm sido negligenciadas.

No fundo, o mais importante é reconhecer que existem diferenças , mas elas não precisam tornar os sexos inimigos . As empresas, bem como a sociedade, só têm a ganhar com a diversidade.

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