Balança Comercial Brasileira - 3ª Semana de Novembro de 2009
RESULTADOS GERAIS
Na 3ª semana de novembro, a balança comercial apresentou exportações de US$ 2,907 bilhões e importações de US$ 2,562 bilhões, resultando em superávit de US$ 345 milhões. O menor resultado das exportações e das importações na semana foi influenciado pelo feriado do dia 20, ocorrido em algumas das principais cidades brasileiras. Até a 3ª semana de novembro, as exportações acumulam US$ 8,789 bilhões e as importações, US$ 8,426 bilhões, com superávit de US$ 363 milhões. No ano, as exportações somam US$ 134,668 bilhões, as importações, US$ 111,706 bilhões, com saldo positivo de US$ 22,962 bilhões.
Fonte: SECEX/MDIC
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
GLOBO E A MANIPULAÇÃO
POR QUE A REDE GLOBO DE TELEVISÃO AO APRESENTAR SUA MATÉRIA SOBRE O FATOR PREVIDENCIÁRIO, NÃO DISSE QUE ELE FOI CRIADO PELO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO EM 1999.
O Governo Lula está procurando um fim para esse problema. A Rede Globo de Televisão, ao colocar a matéria sobre o Fator Previdênciário, no JN (Jornal Nacional), no dia 17 de novembro de 2009, não informou ao público que: o tal Fator foi criado pelo Fernando Henrique Cardoso do PSDB, em 1999. E o que é pior, ela com seus repórteres partidários, tentaram desqualificar a ação do Governo, ao por um fim nesse mal que asola nosso país. Essa matéria do JN, do dia 17, é colocada no ar como se o criador do Fator fosse o Governo Lula. O objetivo da Rede Globo é puramente confundir os telespectadores e desqualificar as ações do Governo Lula. Pois, estamos indo para uma corrida presidêncial e, tudo indica que o Luiz Inácio Lula da Silva fará sua sucessor. Isso é algo que não intereça a elite podre do PSDB/DEMO filiados da Globo produções. Não é por acaso que o repórter William Bonner fransil a testa!
O que é o Fator Previdenciário?
O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, como parte da Reforma da Previdência iniciada em 1998 no governo FHC. A Lei Nº 9.876, que cria o Fator Previdenciário, modificou os critérios de cálculo dos benefícios e foi um dos maiores ataques aos direitos do trabalhador no Brasil. Ele reduz de 25 a 40% as aposentadorias e prejudica principalmente os mais pobres e aqueles que começam a trabalhar jovens.
Com o Fator Previdenciário, um trabalhador urbano que possui 60 anos de idade e 25 anos de contribuição, e quiser se aposentar por idade, não receberá o valor integral de sua aposentadoria. Para recebê-lo, terá que trabalhar mais alguns anos para completar o tempo de contribuição mínimo. Irá se aposentar aos 70, sendo que a expectativa de vida média do brasileiro é 71 anos, segundo o IBGE.
Desta forma, o governo reduziu o número de benefícios concedidos aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), adiando a aposentadoria de quem trabalhou a vida inteira. Com isso, economiza R$ 20 bilhões por ano. O Fator Previdenciário, criado no governo FHC, ignorou o peso do trabalho informal, do desemprego e do trabalho juvenil na parcela mais pobre da população.
Da mesma forma acontece na aposentadoria por tempo de contribuição. Imaginemos uma trabalhadora e um trabalhador que começaram a contribuir aos 20 anos de idade e, ao completarem seu tempo de serviço (contribuição), aos 50 anos e aos 55 anos respectivamente: o Fator Previdenciário causará uma redução do benefício de cada um, no montante de 38% para a mulher e 26% para o homem.
Como o Fator Previdenciário é calculado?
A partir da Reforma da Previdência de 1998/99, o valor da aposentadoria paga pela Previdência Social passou a ser calculado com base na média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição (corrigidos monetariamente) referentes ao período de julho de 1994 até o mês da aposentadoria. É sobre essa média que incide o “fator previdenciário”.
Para as aposentadorias por tempo de contribuição, a aplicação do fator previdenciário passou a ser obrigatória e para aquelas por idade, tornou-se optativa sua aplicação (dependendo do tempo de contribuição, como no exemplo demonstrado acima).
Fator Previdenciário (F) é calculado por meio de uma fórmula que considera as seguintes variáveis:
Id = idade do contribuinte no momento da aposentadoria
Es = Expectativa de vida
Tc = Tempo de Contribuição
a = 0,31 (alíquota somatória da contribuição do empregado e do empregador).
A fórmula é a seguinte:
F = Tc x a x Id + (Tc x a)
Es 100 + 1
A Expectativa de Vida (Es) é calculada e atualizada com base na média projetada pelo IBGE anualmente, que está em torno de 71 anos. Essa é uma variável “negativa” do Fator. Ou seja, quanto maior a expectativa de vida, menos o aposentado recebe. No final de 2007, por exemplo, o IBGE apresentou uma tabela em que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou. Apenas isso causou a redução em 0,5% no valor dos benefícios requeridos a partir daquele momento.
Para consultar a Tabela do Fator Previdenciário e saber mais detalhes, visite www.previdenciasocial.gov.br.
Tempo mínimo de contribuição:
Mulheres: 30 anos
Homens: 35 anos
Obs.: O professor que comprove tempo efetivo de exercício nas funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio, tem o tempo de contribuição reduzido em cinco anos, podendo aposentar-se aos trinta anos de contribuição (homem) e vinte e cinco anos de contribuição (mulher). Nesses casos, para se calcular o Fator Previdenciário é preciso SOMAR 5 anos no Tempo de Contribuição do homem e 10 anos no Tempo de Contribuição da mulher.
Idade mínima para aposentadoria:
Mulheres: 60 anos
Homens: 65 anos
Obs.: Trabalhadores rurais podem solicitar aposentadoria por idade com 5 anos a menos.
O Governo Lula está procurando um fim para esse problema. A Rede Globo de Televisão, ao colocar a matéria sobre o Fator Previdênciário, no JN (Jornal Nacional), no dia 17 de novembro de 2009, não informou ao público que: o tal Fator foi criado pelo Fernando Henrique Cardoso do PSDB, em 1999. E o que é pior, ela com seus repórteres partidários, tentaram desqualificar a ação do Governo, ao por um fim nesse mal que asola nosso país. Essa matéria do JN, do dia 17, é colocada no ar como se o criador do Fator fosse o Governo Lula. O objetivo da Rede Globo é puramente confundir os telespectadores e desqualificar as ações do Governo Lula. Pois, estamos indo para uma corrida presidêncial e, tudo indica que o Luiz Inácio Lula da Silva fará sua sucessor. Isso é algo que não intereça a elite podre do PSDB/DEMO filiados da Globo produções. Não é por acaso que o repórter William Bonner fransil a testa!
O que é o Fator Previdenciário?
O Fator Previdenciário foi aprovado em 1999, como parte da Reforma da Previdência iniciada em 1998 no governo FHC. A Lei Nº 9.876, que cria o Fator Previdenciário, modificou os critérios de cálculo dos benefícios e foi um dos maiores ataques aos direitos do trabalhador no Brasil. Ele reduz de 25 a 40% as aposentadorias e prejudica principalmente os mais pobres e aqueles que começam a trabalhar jovens.
Com o Fator Previdenciário, um trabalhador urbano que possui 60 anos de idade e 25 anos de contribuição, e quiser se aposentar por idade, não receberá o valor integral de sua aposentadoria. Para recebê-lo, terá que trabalhar mais alguns anos para completar o tempo de contribuição mínimo. Irá se aposentar aos 70, sendo que a expectativa de vida média do brasileiro é 71 anos, segundo o IBGE.
Desta forma, o governo reduziu o número de benefícios concedidos aos 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), adiando a aposentadoria de quem trabalhou a vida inteira. Com isso, economiza R$ 20 bilhões por ano. O Fator Previdenciário, criado no governo FHC, ignorou o peso do trabalho informal, do desemprego e do trabalho juvenil na parcela mais pobre da população.
Da mesma forma acontece na aposentadoria por tempo de contribuição. Imaginemos uma trabalhadora e um trabalhador que começaram a contribuir aos 20 anos de idade e, ao completarem seu tempo de serviço (contribuição), aos 50 anos e aos 55 anos respectivamente: o Fator Previdenciário causará uma redução do benefício de cada um, no montante de 38% para a mulher e 26% para o homem.
Como o Fator Previdenciário é calculado?
A partir da Reforma da Previdência de 1998/99, o valor da aposentadoria paga pela Previdência Social passou a ser calculado com base na média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição (corrigidos monetariamente) referentes ao período de julho de 1994 até o mês da aposentadoria. É sobre essa média que incide o “fator previdenciário”.
Para as aposentadorias por tempo de contribuição, a aplicação do fator previdenciário passou a ser obrigatória e para aquelas por idade, tornou-se optativa sua aplicação (dependendo do tempo de contribuição, como no exemplo demonstrado acima).
Fator Previdenciário (F) é calculado por meio de uma fórmula que considera as seguintes variáveis:
Id = idade do contribuinte no momento da aposentadoria
Es = Expectativa de vida
Tc = Tempo de Contribuição
a = 0,31 (alíquota somatória da contribuição do empregado e do empregador).
A fórmula é a seguinte:
F = Tc x a x Id + (Tc x a)
Es 100 + 1
A Expectativa de Vida (Es) é calculada e atualizada com base na média projetada pelo IBGE anualmente, que está em torno de 71 anos. Essa é uma variável “negativa” do Fator. Ou seja, quanto maior a expectativa de vida, menos o aposentado recebe. No final de 2007, por exemplo, o IBGE apresentou uma tabela em que a expectativa de vida dos brasileiros aumentou. Apenas isso causou a redução em 0,5% no valor dos benefícios requeridos a partir daquele momento.
Para consultar a Tabela do Fator Previdenciário e saber mais detalhes, visite www.previdenciasocial.gov.br.
Tempo mínimo de contribuição:
Mulheres: 30 anos
Homens: 35 anos
Obs.: O professor que comprove tempo efetivo de exercício nas funções de magistério na educação infantil, no ensino fundamental e médio, tem o tempo de contribuição reduzido em cinco anos, podendo aposentar-se aos trinta anos de contribuição (homem) e vinte e cinco anos de contribuição (mulher). Nesses casos, para se calcular o Fator Previdenciário é preciso SOMAR 5 anos no Tempo de Contribuição do homem e 10 anos no Tempo de Contribuição da mulher.
Idade mínima para aposentadoria:
Mulheres: 60 anos
Homens: 65 anos
Obs.: Trabalhadores rurais podem solicitar aposentadoria por idade com 5 anos a menos.
sábado, 14 de novembro de 2009
COTAS NAS UNIVERSIDADES - PARÁBOLA
REFLEXÃO SOBRE AS COTAS NAS UNIVERSIDADES - PARÁBOLA
Por Denis Nazário
O tempo foi passando e seus filhos foram crescendo. O filho biológico estudava e trabalhava com o pai. O outro filho, procurando algo melhor, juntou os seus pertences e partiu para uma terra distante.
Tudo corria bem, cada qual prosperava a sua maneira. O filho biológico ampliou os negócios do pai, por sua vez, o filho adotado trabalhava com outras pessoas e ia guardando alguns bens.
Naquela terra distante, um determinado dia, a fome tomou conta do lugar e o filho adotado começou a passar necessidade. Não havendo mais trabalho, perdeu o que tinha adquirido, sentiu de perto a fome. Procurou pessoas para dividir o trabalho em busca de uma refeição. Descobriu que aquelas pessoas que tinham um pouco de alimento, só aceitavam dividir com aqueles que tinham muito estudo. Segundo essas pessoas, aquela terra estava passando por uma miséria devido a falta de edução do povo.
O filho adotado vendo que não tinha mais oportunidade naquela terra, caiu em si e disse: "Quanto estudo é preciso para gerar um trabalho que mate a minha fome?! Vou partir em busca de meu pai e de meu irmão, eles me darão oportunidade para estudar."
O filho adotado voltou à terra natal, para casa de seu pai. Ele estava arrependido, humilhado e com fome. Seu irmão ao reconhecé-lo, veio ao seu encontro. O pai se estivesse vivo, certamente o acolheria. Porém, seu irmão teve atitude contrária e de imediato foi falando:
"Há tantos anos eu servi o nosso pai que agora não está mais entre nós. Nunca desobedeci uma ordem dele e nunca saí da nossa terra. Estudei e aumentei os negócios. Você saíu vida à fora, não conseguiu nada e agora tem coragem de voltar?! Por que você não ficou a onde estava?"
O filho adotado, vendo a postura do irmão falou:
"Nós fomos criados pelo mesmo pai, porém, somos muito diferentes. Eu não quiz estudar e muitas vezes não segui os conselhos do nosso pai. Levei algum tempo para perceber o que eu deixei de ganhar. Mas aprendi na vida que o estudo para uns vale um pão e, para outros é apenas mais um canudo na mão."
Por Denis Nazário
Um homem tinha dois filhos, um biológico e o outro adotivo. Esse homem que não possuia mulher, procurava educar seus filhos da mesma forma. O filho biológico seguia os conselhos do pai, enquanto o filho adotivo não.
O tempo foi passando e seus filhos foram crescendo. O filho biológico estudava e trabalhava com o pai. O outro filho, procurando algo melhor, juntou os seus pertences e partiu para uma terra distante.
Tudo corria bem, cada qual prosperava a sua maneira. O filho biológico ampliou os negócios do pai, por sua vez, o filho adotado trabalhava com outras pessoas e ia guardando alguns bens.
Naquela terra distante, um determinado dia, a fome tomou conta do lugar e o filho adotado começou a passar necessidade. Não havendo mais trabalho, perdeu o que tinha adquirido, sentiu de perto a fome. Procurou pessoas para dividir o trabalho em busca de uma refeição. Descobriu que aquelas pessoas que tinham um pouco de alimento, só aceitavam dividir com aqueles que tinham muito estudo. Segundo essas pessoas, aquela terra estava passando por uma miséria devido a falta de edução do povo.
O filho adotado vendo que não tinha mais oportunidade naquela terra, caiu em si e disse: "Quanto estudo é preciso para gerar um trabalho que mate a minha fome?! Vou partir em busca de meu pai e de meu irmão, eles me darão oportunidade para estudar."
O filho adotado voltou à terra natal, para casa de seu pai. Ele estava arrependido, humilhado e com fome. Seu irmão ao reconhecé-lo, veio ao seu encontro. O pai se estivesse vivo, certamente o acolheria. Porém, seu irmão teve atitude contrária e de imediato foi falando:
"Há tantos anos eu servi o nosso pai que agora não está mais entre nós. Nunca desobedeci uma ordem dele e nunca saí da nossa terra. Estudei e aumentei os negócios. Você saíu vida à fora, não conseguiu nada e agora tem coragem de voltar?! Por que você não ficou a onde estava?"
O filho adotado, vendo a postura do irmão falou:
"Nós fomos criados pelo mesmo pai, porém, somos muito diferentes. Eu não quiz estudar e muitas vezes não segui os conselhos do nosso pai. Levei algum tempo para perceber o que eu deixei de ganhar. Mas aprendi na vida que o estudo para uns vale um pão e, para outros é apenas mais um canudo na mão."
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ESTADOS AFETADOS PELO BLECKOUT EM 2009
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que sobre o apagão ocorrido. Segundo nota técnica do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), quatro estados foram afetados na totalidade: São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A princípio, havia relatos de que pelo menos dez estados haviam sido atingidos pelo apagão. Os números iniciais, no entanto, não eram oficiais e não traduziam a realidade. Santa Catarina foi um estado mencionado pela mídia partidária, como prejudicado pelo apagão, coisa que não aconteceu.
O apagão provocou a interrupção na transmissão de 28.800 Megawatts de energia no Brasil e de 980 Megawatts no Paraguai. Segundo relatório da ONS, o desligamento ocorreu no sistema de transmissão entre Foz de Iguaçu (PR) e Tijuco Preto (SP), provocando um efeito cascata nos sistemas de transmissão e substransmissão de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A grande mídia no Brasil, entre elas Rede Globo, foi uma das primeiras a atacar o presidente operário (Governo Lula). Seu objetivo é claramente impedir de fazer o sucessor. Para isso, eles usam absolutamente tudo, da falsa denúncia e manipulação, às mais modernas técnicas de sabotagem na informação.
E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.
O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados, especialmente no que diz respeito a Ministra-Chefe da Casa Civil.
Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.
Mas o que é, efetivamente, a Anas?
Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.
Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.
As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.
A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.
Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja
aceso imediatamente.
A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.
Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.
Aviões, epidemias e prova do Enem
Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.
É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.
Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.
As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.
Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.
Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.
Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.
Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.
Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.
A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.
Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.
O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de
pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.
Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.
Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.
Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.
Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.
Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.
O
s ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.
O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.
No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.
Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.
A pânico do blecaute
A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.
No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.
CONCLUINDO....
O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.
Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.
No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.
O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.
Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.
No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.
Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.
“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.
C
onvém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.
Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.
Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.
Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.
O apagão provocou a interrupção na transmissão de 28.800 Megawatts de energia no Brasil e de 980 Megawatts no Paraguai. Segundo relatório da ONS, o desligamento ocorreu no sistema de transmissão entre Foz de Iguaçu (PR) e Tijuco Preto (SP), provocando um efeito cascata nos sistemas de transmissão e substransmissão de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
A grande mídia no Brasil, entre elas Rede Globo, foi uma das primeiras a atacar o presidente operário (Governo Lula). Seu objetivo é claramente impedir de fazer o sucessor. Para isso, eles usam absolutamente tudo, da falsa denúncia e manipulação, às mais modernas técnicas de sabotagem na informação.
E, agora, Arthur Virgílio, Ali Kamel, Frias Filho, FHC e José Serra conseguiram um “apagão” monumental para escurecer a imagem de Dilma Rousseff.
O objetivo é emperrar o funcionamento da máquina federal e atirar a opinião pública contra o presidente e seus aliados, especialmente no que diz respeito a Ministra-Chefe da Casa Civil.
Nos últimos sete anos, a Agência Nacional de Sabotagem (Anas) promoveu inúmeros atos criminosos para desestabilizar as instituições, promover o caos e, assim, tentar devolver o poder às elites conservadoras.
Mas o que é, efetivamente, a Anas?
Trata-se de complexa e riquíssima corporação dedicada à realização de operações pontuais de destruição da imagem do governo.
Compõe-se de políticos golpistas, homens de negociatas (não confundir com homens de negócio), latifundiários, marqueteiros, publicitários e representantes das principais cadeias de comunicação do país.
As ações da Anas podem ser planejadas com meses de antecedência. Mas há pessoal especializado em detonar crises em apenas algumas horas.
A norma é fazer com que um escândalo suceda outro, que a série de desastres jamais tenha fim.
Ou seja, cada vez que um foco de incêndio é apagado, cuida-se para que outro seja
aceso imediatamente.
A ação do Anas é sempre coordenada. À desconstrução de um mecanismo, especialmente nos serviços públicos, segue-se a violenta ação de mídia, destinada a apontar os culpados na esfera do governo.
Velhos arapongas e fiéis escudeiros do atraso realizam boa parte do trabalho sujo, especialmente no campo do vazamento e contaminação de informações.
Aviões, epidemias e prova do Enem
Nos últimos anos, os infiltrados, espertos do “duplo emprego”, agem diariamente nas casas públicas.
É frequente o sumiço de documentos, a “queda de sistemas informatizados” e a farta distribuição de bilhetes anônimos com denúncias e ameaças.
Sofre, por exemplo, quem trabalha de verdade em ministérios e escritórios da estrutura previdenciária ou da Receita Federal.
As grandes sabotagens acabam produzindo ecos na mídia. Ninguém se esquece do caos artificialmente criado no sistema de controle aéreo.
Esse braço do movimento de desestabilização era dirigido claramente por botinudos empijamados, muitos deles filiados a organizações de ultra-direita.
Nessa frente, a Anas vibrou com o desastre do avião da TAM, em Congonhas, em 2.007.
Seguiu-se a divulgação da teoria “grooving” e a acusação de Ali Kamel ao governo federal. E, imediatamente, os golpistas saíram às ruas, encamisados pelo movimento “Cansei”.
Talvez confiante no sucesso da intentona, alguns de seus articuladores botaram as cabeças para fora da toca.
Foi o caso do presidente de uma poderosa multinacional de eletroeletrônicos e do capo de um das maiores agências de publicidade do Brasil.
Esse propagandeiro baiano, aliás, foi o mesmo que tratou de disseminar o terror psicológico em seu segmento após a queda do Lehman Brothers, em Setembro de 2.008.
Há inúmeros casos de ações de sabotagem puramente midiática. Uma delas foi liderada pela palpiteira que serve de articulista para o jornal da família Frias.
A boneca “Emília” das redações instaurou o pânico na população, propagandeando o avanço irrefreável da peste amarela.
Por conta desse ato de sabotagem, gente incauta perdeu a vida ao tomar doses desnecessárias da vacina.
O mesmo jornal, em outra ocasião, construiu uma peça ficcional de terror, ao antecipar que milhões de brasileiros contrairiam a Gripe Suína, e que muitos morreriam por causa da doença.
O abilolado Hélio Schwartsman escreveu que a moléstia atingiria até 35 milhões de
pessoas em dois meses. Também afirmou que de 3 milhões a 16 milhões de brasileiros precisariam de atendimento médico.
Na época, a Anas mobilizou-se também para dar voz à nova Francenilda, a receiteira mulher do ex-ministro de FHC. O alvo? Dilma Rousseff.
Mais adiante, a agência compôs o roteiro sinistro e bizarro da divulgação antecipada da prova do Enem.
Primeiramente, estranha-se (?) que a gráfica palco da farsa seja ligada a uma das empresas jornalísticas que encabeçam o permanente movimento golpista.
Os responsáveis oficiais pela sabotagem, na verdade, não procuraram simplesmente auferir do ato criminoso o lucro fácil e rápido.
Ao contrário, empenharam-se em entregar a prova aos dois maiores jornais de São Paulo.
O
s ladinos sabiam, obviamente, que jamais receberiam os tais R$ 500 mil exigidos em troca dos exemplares do exame.
O motivo presumível? Queriam se passar por meliantes comuns.
No caso do Estadão, note-se que um dos bandidos fala em “derrubar o Ministério”.
Logicamente, o pessoal da Anas tem como proteção a tradicional barreira de laranjas e colaboradores voluntários do baixo clero sabotador.
A pânico do blecaute
A mídia já trata de associar de confundir fatos e conceitos, associando o blecaute de 2009 à crise estrutural do sistema, obra do governo privateiro de Fernando Henrique Cardoso.
No início da década, o Brasil sofreu um colapso no sistema energético. Simplesmente, não havia como atender à demanda.
CONCLUINDO....
O país se apagou por decreto governamental e retornou ao tempo da vela e da lamparina. O prejuízo ultrapassou a casa de US$ 50 bilhões, segundo os cálculos mais modestos.
Na época, a indústria e o comércio puxaram o freio. Sobre o Brasil, deitou-se a sombra pesada da incompetência tucana.
No governo Lula, o sistema foi inteiramente remodelado. Usinas geradoras foram construídas em tempo recorde. Novas linhas de transmissão ampliaram a malha de transporte de energia.
O Brasil, hoje, produz energia suficiente para atender à demanda do crescimento econômico.
Somente o desejo de enganar a opinião pública, portanto, justifica a comparação entre o blecaute pontual de 2009 e a crise energética do início da década.
No caso dos eventos de 10 e 11 de Novembro, convém considerar, sim, a hipótese de sabotagem.
Em várias ocasiões, os serviços de inteligência norte-americanos apontaram a ação de hackers como causa de blecautes regionais no Brasil.
“Coincidentemente”, há poucos dias, foi esse o assunto do programa “60 minutes”, da rede norte-americana CBS.
C
onvém lembrar que um hacker não é necessariamente um moleque espinhudo que usa tênis All-star e tenta conquistar o mundo enquanto bebe o Nescau espumante que a mamãe lhe preparou.
Há hackers muito mais sofisticados, que vendem seus serviços a grupos de interesse nos campos da política e dos negócios.
O grande problema é que dificilmente uma instituição sabotada e hackeada divulga a verdadeira natureza desses golpes.
Ao admitir que foi sabotado, qualquer governo expõe-se como vulnerável.
Menos mal, por enquanto. Temos luz. E, desta vez, não houve fogo, explosão e vítimas fatais.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
APAGÃO E A SUPER VALORIZAÇÃO DA MÍDIA
Hoje, 11 de novembro de 2009, temos a mídia partídaria (Rede Globo e seus seguidores), promovendo uma super valorização na informação no que houve com as linhas de energia vindas da Usina de Itaipu. Já sabemos que foram oito estados afetados e não dez ou mais, como circula em alguns meios de comunicação. Também é fato que Santa Catarina não foi afetada, assim como o Rio Grande do Sul, que no geral teve duas cidades. Sabe-se que o ocorrido "apagãozinho", se deu por causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica, devido a fatores climáticos e meteorológicos, fato totalmente diferente ocorrido em 2001/2002. A grande mídia super valoriza esse assunto, coisa que ela não fez na época do FHC, para ganhar Ibope e para arranhar a imagem do Governo Lula.
O ano de 2001 marcou a falência definitiva do governo de Fernando Henrique Cardoso. O fato que mais simbolizou esta falência foi a crise energética que abalou o país a partir do mês de maio. O Brasil, tido até então com um dos maiores potenciais de geração de energia hidrelétrica do mundo, foi obrigado a conviver com o racionamento de energia. O pior é que isto estava previsto e foi alertado por diversos cientistas, como os físicos Luis Pinguelli Rosa, Rogério Cerqueira Leite, entre outros. O motivo da crise foi a ausência de investimentos na área.
Naquela ano o governo simplesmente abandonou qualquer investimento na construção de novas usinas ou de ampliação da capacidade de geração de energia nas existentes. Pior, entregou parte do setor para a iniciativa privada que não demonstra nenhum interesse em fazer um investimento tão alto cujo retorno só se dará a longo prazo. Resultado: falta energia e aumenta o valor dela no Brasil.
A ausência de investimentos no setor de energia foi apenas uma demonstração evidente do que é a política econômica do governo PSDB. De um lado, aumentar abusivamente os impostos. Desde o início do governo de Fernando Henrique, em 1994, a carga tributária no Brasil passou de 21% para quase 35% do PIB (Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas no país). O Brasil passa a contar com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. O pior é que, ao contrário da maioria dos países, os impostos incidem principalmente nos assalariados que são descontados em folha (e, portanto, não têm como sonegar). Na outra ponta, o governo simplesmente abandonou os investimentos em infra-estrutura e na área social. Cortou verbas da saúde e da educação (os professores universitários, com salários congelados há 7 anos, estão em greve há mais de 100 dias e as negociações estão emperradas), reformou a previdência social cortando benefícios, entregou a preços de bananas estatais importantes, como as do setor de telefonia e de energia elétrica. Onde foi parar o dinheiro?
Sobrou dinheiro para salvar bancos falidos. Somente na gestão de FHC, bancos como Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste, entre outros, faliram e receberam doações generosas do governo que praticamente financiou a compra destas instituições por outras, pagando todos os prejuízos. Foram bilhões de reais jogados nos cofres dos banqueiros, que, ao contrário dos bancos que dirigiam, não ficaram sem dinheiro!
Sobrou dinheiro para pagar os juros da dívida. O pagamento de juros da dívida externa e interna consome quase 2/3 do orçamento federal. O governo tem usado do expediente de aumentar os juros para inibir o crescimento e controlar a inflação quando há crises no mercado financeiro. Mas ao aumentar os juros, aumenta a sua própria dívida e mais e mais dinheiro dos contribuintes é usado para isto.
Sobrou dinheiro para financiar a privatização. As privatizações realizadas no governo FHC foram financiadas com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição que funciona com recursos do PIS/PASEP. Os juros foram baixíssimos. Enfim, o povo brasileiro financiou o capital estrangeiro para comprar as estatais a preços abaixo do mercado.
Aumenta o petróleo, aumenta a gasolina, o diesel, o gaz de cozinha e outras coisas mais. Mas quando baixa o preço do barril de petróleo, os preços destes produtos não baixam.
O modelo econômico do governo atende os interesses dos grandes empresários multinacionais (que receberam estatais de presente), banqueiros e especuladores internacionais. A maior parte do dinheiro dos contribuintes está indo para estes setores. Esta é a lógica do plano econômico do governo e a causa dos imensos problemas sociais que vivemos.
Fonte: http://www.sindiquimicos.org.br/infor1201/11.htm
O ano de 2001 marcou a falência definitiva do governo de Fernando Henrique Cardoso. O fato que mais simbolizou esta falência foi a crise energética que abalou o país a partir do mês de maio. O Brasil, tido até então com um dos maiores potenciais de geração de energia hidrelétrica do mundo, foi obrigado a conviver com o racionamento de energia. O pior é que isto estava previsto e foi alertado por diversos cientistas, como os físicos Luis Pinguelli Rosa, Rogério Cerqueira Leite, entre outros. O motivo da crise foi a ausência de investimentos na área.
Naquela ano o governo simplesmente abandonou qualquer investimento na construção de novas usinas ou de ampliação da capacidade de geração de energia nas existentes. Pior, entregou parte do setor para a iniciativa privada que não demonstra nenhum interesse em fazer um investimento tão alto cujo retorno só se dará a longo prazo. Resultado: falta energia e aumenta o valor dela no Brasil.
A ausência de investimentos no setor de energia foi apenas uma demonstração evidente do que é a política econômica do governo PSDB. De um lado, aumentar abusivamente os impostos. Desde o início do governo de Fernando Henrique, em 1994, a carga tributária no Brasil passou de 21% para quase 35% do PIB (Produto Interno Bruto, total de riquezas produzidas no país). O Brasil passa a contar com uma das cargas tributárias mais altas do mundo. O pior é que, ao contrário da maioria dos países, os impostos incidem principalmente nos assalariados que são descontados em folha (e, portanto, não têm como sonegar). Na outra ponta, o governo simplesmente abandonou os investimentos em infra-estrutura e na área social. Cortou verbas da saúde e da educação (os professores universitários, com salários congelados há 7 anos, estão em greve há mais de 100 dias e as negociações estão emperradas), reformou a previdência social cortando benefícios, entregou a preços de bananas estatais importantes, como as do setor de telefonia e de energia elétrica. Onde foi parar o dinheiro?
Sobrou dinheiro para salvar bancos falidos. Somente na gestão de FHC, bancos como Econômico, Bamerindus, Nacional, Noroeste, entre outros, faliram e receberam doações generosas do governo que praticamente financiou a compra destas instituições por outras, pagando todos os prejuízos. Foram bilhões de reais jogados nos cofres dos banqueiros, que, ao contrário dos bancos que dirigiam, não ficaram sem dinheiro!
Sobrou dinheiro para pagar os juros da dívida. O pagamento de juros da dívida externa e interna consome quase 2/3 do orçamento federal. O governo tem usado do expediente de aumentar os juros para inibir o crescimento e controlar a inflação quando há crises no mercado financeiro. Mas ao aumentar os juros, aumenta a sua própria dívida e mais e mais dinheiro dos contribuintes é usado para isto.
Sobrou dinheiro para financiar a privatização. As privatizações realizadas no governo FHC foram financiadas com dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), instituição que funciona com recursos do PIS/PASEP. Os juros foram baixíssimos. Enfim, o povo brasileiro financiou o capital estrangeiro para comprar as estatais a preços abaixo do mercado.
Aumenta o petróleo, aumenta a gasolina, o diesel, o gaz de cozinha e outras coisas mais. Mas quando baixa o preço do barril de petróleo, os preços destes produtos não baixam.
O modelo econômico do governo atende os interesses dos grandes empresários multinacionais (que receberam estatais de presente), banqueiros e especuladores internacionais. A maior parte do dinheiro dos contribuintes está indo para estes setores. Esta é a lógica do plano econômico do governo e a causa dos imensos problemas sociais que vivemos.
Fonte: http://www.sindiquimicos.org.br/infor1201/11.htm
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Honduras: É formado um governo de unidade e reconciliação
Micheletti anunciou formação de governo de reconciliação.
Presidente deposto não indicou representantes para equipe de unidade.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou no início da madrugada desta sexta-feira (6), a formação de um governo de unidade e reconciliação, mesmo sem contar com o representante do presidente deposto do país, Manuel Zelaya. Um porta-voz de Zelaya disse que ele se negou a participar da nova equipe e anunciou que o acordo que busca uma solução para a crise política no país “fracassou”.
“Finalizamos a formação do governo de unidade e reconciliação dentro do prazo estabelecido pelo acordo Tegucigalpa-San José”, disse Micheletti em uma transmissão pela televisão e rádio a todo o país.
Manuel Zelaya foi deposto por um golpe de estado no dia 28 de junho e voltou ao país em 21 de setembro, de surpresa. Ele está até hoje abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Os debates fracassaram até a chegada a Honduras do subsecretário para América Latina dos EUA, Thomas Shannon. Em 29 de outubro, os dois lados anunciaram um acordo, segundo o qual a restituição de Zelaya seria decidida pelo Congresso, como queria o governo deposto. O acordo incluia ainda a formação de um governo de unidade e reconciliação nacional.
Fonte: G1
Presidente deposto não indicou representantes para equipe de unidade.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou no início da madrugada desta sexta-feira (6), a formação de um governo de unidade e reconciliação, mesmo sem contar com o representante do presidente deposto do país, Manuel Zelaya. Um porta-voz de Zelaya disse que ele se negou a participar da nova equipe e anunciou que o acordo que busca uma solução para a crise política no país “fracassou”.
“Finalizamos a formação do governo de unidade e reconciliação dentro do prazo estabelecido pelo acordo Tegucigalpa-San José”, disse Micheletti em uma transmissão pela televisão e rádio a todo o país.
Manuel Zelaya foi deposto por um golpe de estado no dia 28 de junho e voltou ao país em 21 de setembro, de surpresa. Ele está até hoje abrigado na Embaixada do Brasil em Tegucigalpa. Os debates fracassaram até a chegada a Honduras do subsecretário para América Latina dos EUA, Thomas Shannon. Em 29 de outubro, os dois lados anunciaram um acordo, segundo o qual a restituição de Zelaya seria decidida pelo Congresso, como queria o governo deposto. O acordo incluia ainda a formação de um governo de unidade e reconciliação nacional.
Fonte: G1
ELAS ESTÃO CHEGANDO
Coincidência ou não, o século XXI, aos poucos, surpreende eleitores mundo afora, deixando uma pergunta no ar: as mulheres estão tomando o poder? Discretamente - e com muita competência - uma nova geração de mulheres está chegando ao poder em sociedades nas quais isso era impensável até pouco tempo atrás. E outras estão a caminho.
Na Alemanha, Angela Merkel é a primeira a chefiar o governo do país. Ela é doutora em física e foi ministra do Meio Ambiente. No Chile, Michelle Bachelet é a primeira mulher a presidir um país latino-americano sem ter herdado o poder do marido. Pediatra, ela foi antes ministra da Saúde e ministra da Defesa.
Na França, Ségolène Royal desponta como forte candidata a presidente em 2007, pelo Partido Socialista. Formada em administração, foi ministra do Meio Ambiente.
Nos Estados Unidos, em junho de 2008, a ex-primeira dama Hillary Clinton pretendia ser a primeira mulher a se candidatar à Presidência da República dos Estados Unidos, concorrendo à indicação de seu Partido com Barack Hussein Obama. Ela perdeu a disputa, porém, se destacou como senadora e ganhou vida política própria.
No Brasil elas praticamente estavão ausentes da vida política antes das Diretas-Já, a participação das mulheres nos movimentos sociais no início da redemocratização do país ajudou a engrossar as manifestações pelas eleições diretas. Hoje as mulheres estão tomando cargos de destaque: http://www.diariotaubate.com.br/pdf/entrevista.pdf
Dilma Vana Rousseff pode ser a primeira mulher a assumir presidência do país. Ela é uma economista e política brasileira, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), atualmente ministra-chefe da Casa Civil e pessoa mais cotada a ser o candidato apoiado pelo atual governo para as eleições à Presidência da República, em 2010.
Oriunda de família de classe média alta e tendo recebido uma educação tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, foi capturada, passou quase três anos presa, entre 1970 e 1972, tendo sido submetida à tortura.
Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde junto com o companheiro por mais de trinta anos, Carlos Araújo, ajudou na fundação do PDT e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre no governo Alceu Collares e mais tarde foi Secretária Estadual de Minas e Energia, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual filiou-se ao PT.
Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil.
Ninguém se espanta mais: o número de mulheres admitindo e liderando pessoas, comprando e vendendo e tomando decisões de peso não pára de crescer.
Entretanto, muita gente se esquece que homens e mulheres atuam e decidem de formas diferentes. Fala-se muito em conhecer o perfil psicológico de clientes, fornecedores e parceiros, mas nessas horas as características típicas do homem e da mulher têm sido negligenciadas.
No fundo, o mais importante é reconhecer que existem diferenças , mas elas não precisam tornar os sexos inimigos . As empresas, bem como a sociedade, só têm a ganhar com a diversidade.
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