Taxa de desemprego no Brasil cai a 5,8% em maio, diz IBGE
O desemprego brasileiro caiu para 5,8% em maio, ante 6% em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (21). Trata-se da menor taxa para meses de maio desde 2002, quando iniciou a série histórica.
O número veio melhor do que o esperado pelo mercado. Pesquisa da agência de notícias "Reuters" mostrou que, pela mediana das previsões de 15 analistas consultados, a taxa ficaria estável em 6% no mês passado. As estimativas variaram entre 5,9% e 6,2%.
O IBGE informou ainda que a população ocupada cresceu 1,2% em maio na comparação com abril e cresceu 2,5% ante o mesmo período do ano anterior, totalizando 22,984 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas avaliadas.
Número de desocupados cai
Já a população desocupada recuou 3,3% em maio quando comparado com abril e registrou queda de 7,1% sobre um ano antes, chegando a 1,414 milhão de pessoas.Os desocupados incluem tanto os empregados temporários dispensados quanto desempregados em busca de uma chance no mercado de trabalho.
Fortalecimento de renda e emprego é aposta do governo
O fortalecimento da renda e do emprego tem sido uma das principais armas do governo para evitar uma desaceleração ainda maior da economia brasileira, afetada pela crise internacional.
Diante do ritmo lento da atividade no Brasil, a equipe econômica da presidente Dilma Rousseff já abandonou a previsão inicial de crescimento de 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano e já fala em algo em torno de 3%. O mercado, por sua vez, prevê expansão de apenas 2,30%.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou nesta semana que a economia brasileira crescerá com ritmo de 4% no quarto trimestre e acima de 4,5% no primeiro semestre de 2013.
Para ele, esse cenário é sustentado justamente pela continuidade na geração de emprego e renda, além dos impulsos já dados pelo governo na economia.
O último foi na semana passada, quando foi anunciada uma linha de crédito de R$ 20 bilhões para que os Estados possam realizar investimentos em infraestrutura.
Segundo o IBGE, seis segmentos registraram alta nas contratações em maio sobre abril, com destaque para o de Educação, Saúde e Adminsitração Pública, com alta de 2,7%. Na ponto oposta, o segmento de Construção Civil apresentou queda de 2,9% no período.
O emprego com carteira assinada teve um bom comportamento em maio, com crescimento de 1,1% ante abril e de 3,9% frente a maio de 2011. Na margem, a indústria -que vinha dando sinais de enfraquecimento- também cresceu 0,6%, de acordo com o IBGE .
Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2012/06/21/taxa-de-desemprego-no-brasil-cai-a-58-em-maio.jhtm
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